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No final do ano de 2021 dois artistas mexicanos presentearam a ONU com uma estátua de um jaguar alado. A imagem seria um símbolo de paz e força, na verdade a estátua foi justamente chamada de “Guardião da Paz e de Segurança”; a escolha do símbolo em questão remeteria à ideia do simbolismo mexicano onde o jaguar, um animal considerado cauteloso, caça durante o dia e permanece em guarda e vigilante a noite[1].
Na mesma semana em que a referida estátua foi colocada em frente ao prédio das Nações Unidas, vários grupos evangélicos começaram a especular que aquilo era um sinal iminente do fim dos tempos. O argumento se baseou em muito no texto de Apocalipse 13:
Vi uma besta que saía do mar. Tinha dez chifres e sete cabeças, com dez coroas, uma sobre cada chifre, e em cada cabeça um nome de blasfêmia. A besta que vi era semelhante a um leopardo, mas tinha pés como os de urso e boca como a de leão. O dragão deu à besta o seu poder, o seu trono e grande autoridade. (…) Ordenou-lhes que fizessem uma imagem em honra da besta que fora ferida pela espada e contudo revivera. Foi-lhe dado poder para dar fôlego à imagem da primeira besta, de modo que ela podia falar e fazer que fossem mortos todos os que se recusassem a adorar a imagem. (Apocalipse 13:1,2/ 14,15)
O texto fala de uma imagem de uma besta (fera/animal), que viria a ser adorada através de sua imagem. Essa besta seria semelhante ao leopardo – assim como o é o jaguar da imagem da ONU – e tal imagem estaria ligada diretamente à aparição do Anticristo e de um período de perseguição à Igreja de Cristo. Mas aqui perguntamos: O texto de Apocalipse 13 e a estátua da ONU estariam tratando da mesma coisa? Será mesmo que “isto é aquilo”? Isso é claro irá depender de como lemos o Apocalipse, de qual linha interpretativa somos dependentes. Por isso, neste artigo faremos uma breve introdução ao Apocalipse de João, assim como das várias linhas interpretativas que o acompanham.
Quem é o autor?
Se perguntássemos para qualquer cristão de hoje quem escreveu o Apocalipse a resposta seria unanime, e todos diriam que foi o apóstolo João. Contudo, essa afirmação até hoje é colocada em dúvida por muitos estudiosos, alguns até de confissão cristã, mas a maioria é de céticos que defendem, além do livro ter sido escrito muito posteriormente, não teria também sido escrito pelo apóstolo João.
Muitos críticos apontam que o Apocalipse foi na verdade escrito por uma comunidade do século II d.C. O argumento ainda segue apontando que essa “comunidade joanina”, até poderia ter sido fundada por um homem chamado João – que necessariamente não seria o apóstolo.
Essa tese é embasada no fato de que o grego de Apocalipse é muito diferente do Evangelho e das cartas de João, então, por conta disso, o Apocalipse tem que ter sido escrito por outra pessoa, ou ainda várias outras pessoas. Diga-se de passagem, que este é o mesmo argumento utilizado contra muitas das cartas de Paulo, cuja forma de grego difere em algumas cartas. Mas tal argumento não se sustenta se observarmos mais claramente alguns fatores. Primeiramente, o fato do grego do Apocalipse ser tão distinto poderia ser facilmente explicado pelo uso de um amanuense, ou seja, um escrivão ou secretário que João usou para escrever suas visões; este escritor sem nome teve liberdade para usar sua forma de escrita, o conteúdo teria vindo de João, mas a forma como foi colocado esse conteúdo poderia sim destoar dos demais escritos joaninos no que diz respeito à forma de escrita. Como já mencionamos o caso similar de Paulo, podemos dizer aqui que a própria epístola aos Romanos não foi literalmente escrita pelo apóstolo, ele apenas a teria ditado, e essa informação está na própria carta. Vemos no capítulo 16 a seguinte frase: “Eu, Tércio, que redigi esta carta, saúdo vocês no Senhor.” (Rm 16:22). Este homem identificado como Tércio, foi o amanuense que Paulo utilizou para escrever uma das mais complexas e famosas epístolas do Novo Testamento. A teologia e a inspiração podiam ser de Paulo, mas as letras e o estilo eram de Tércio, que pelas circunstâncias também era um cristão.
Há também outra possibilidade, levemos em conta que o João que escreveu o Apocalipse estava mais velho e mais experiente, podendo então ter tido a liberdade de usar uma forma de grego mais erudita, afinal, não é estranho dizer que a escrita ou o jeito de uma pessoa de se expressar pode vir a mudar com o passar dos anos.
Temos ainda em favor da autoria joanina o testemunho dos Pais da Igreja do segundo século. Já no ano 150 d.C. Justino Mártir afirmou que o autor do Apocalipse era o mesmo quem teria escrito o Evangelho de João; Irineu de Lyon, por volta de 200 d.C., também acreditava que o “autor do Quarto Evangelho” e do Apocalipse eram a mesma pessoa, e esse pensamento era bastante difundido entre as igrejas da Ásia, onde se encontrava Éfeso, igreja essa que teria sido pastoreada pelo apóstolo João (LADD, 2014:8).
Também é notório que apenas no Evangelho de João e no Apocalipse, é que encontramos a expressão Theo Logos (“Verbo de Deus”), claramente se referindo a Jesus Cristo (OSBORNE, 2014:5). Muitos autores repetem expressões ao longo de suas obras, e o mais curioso é que somente nesses dois livros encontramos a termologia referente ao logos, o que reforça que ambos os livros foram escritos pelo apóstolo João, assim sendo não vemos qualquer empecilho a fim de entender o Apocalipse como tendo uma autoria joanina.
Pano de fundo histórico
O contexto histórico sobre o qual se assenta a teologia do Apocalipse é de vital importância se quisermos compreender melhor suas várias citações, mensagens e até algumas de suas revelações, as quais não são tão misteriosas quanto alguns querem crer. O que de fato acaba por ser uma contradição curiosa tendo em vista o que a palavra “apocalipse” quer dizer. O prefixo grego apo dá a ideia de retirar ou levar para longe algo – vemos, por exemplo, a palavra “apóstolo”, que literalmente significa “enviado para longe”. Assim, apokalipsy seria algo como “remover a sombra”, ou “retirar o véu”, ou simplesmente “revelação”; o livro desde seu começo já traz a ideia de que irá trazer à luz coisas que antes estavam ocultas, mas que agora não estariam mais. É a “Revelação de Jesus Cristo, que Deus lhe deu para mostrar aos seus servos o que em breve há de acontecer. Ele enviou o seu anjo para torná-la conhecida ao seu servo João” (Ap 1:1). Assim sendo, longe de ser um livro de mistérios e coisas ocultas, o Apocalipse é a revelação de Cristo, é a elucidação e não o oculto, de modo que tudo o que está presente neste livro pode e deve ser compreendido.
Assim, quando falamos em entender o contexto histórico, estamos dizendo que isso é a chave interpretativa, a exegese, ou seja, compreender o que o público original de João entendeu é o primeiro passo para que nós possamos entender também.
Então vemos um contexto de perseguição, muito principalmente devido ao fato de os cristãos não aceitarem o culto imperial; muitos estudiosos inclusive veem o Apocalipse como a maior propaganda anti-imperial da história, sendo que as orientações às sete igrejas nada mais seriam do que a derradeira prova disso (GRILLO; FUNARI, 2016:113). No entanto reduzir o Apocalipse a mera propaganda contra Roma seria um grande equívoco; não negamos que há sim críticas ao sistema romano em alguns aspectos, os quais veremos a seguir, mas também é necessário pontuar que João faz comparações com coisas reais a fim de tratar de questões espirituais. O próprio Paulo usa o termo “principado” para se referir aos demônios; o “principado” era o sistema político de Roma, onde o “Príncipe”, isto é, o principal cidadão de Roma retinha o poder e a obrigação de zelar pelos valores romanos, a esse príncipe também era dado o poder de imperium, ou seja, o poder de levar o domínio e o ideal romano para todos os povos, por isso o Príncipe também ficou conhecido como Imperador. Paulo então faz uma analogia entre o Príncipe de Roma, e o “Príncipe da potestade do ar”, Satanás, que funcionaria como um “imperador das trevas”, mas não quer dizer que Paulo estava fazendo um ataque direto ao imperador, apenas se valeu de uma comparação.
As analogias de João no Apocalipse seguem por um caminho similar. Vemos por exemplo o caso de Apocalipse 13, passagem esta que comentamos na introdução deste artigo. Ali João descreve uma estátua, a estátua da Besta. Esse símbolo seria a representação de um mal que colocaria a si mesmo em uma imagem e forçaria todos a adorá-la. O cristão moderno vê nisso o símbolo do Anticristo escatológico, mas será que o público original de João entendia assim? Alguns anos antes de João ter as revelações, durante o principado de Nero, este famigerado imperador romano perseguiu os cristãos, não por que tivesse algo contra eles, mas porque o povo de Roma cria que foram os cristãos que atearam fogo na cidade. Nero então se aproveita da situação a fim de ganhar popularidade e persegue então a igreja. Após o incêndio ele também fez várias reformas em Roma, incluindo de sua própria casa, então fez para si uma construção tão opulenta que ele mesmo chamou-a de Domus Aurea (“A casa dourada”); em seu jardim ordenou que fosse construída uma grande estátua do deus Apolo, mas curiosamente, o rosto da estátua era do próprio Nero. Isso tem ligação direta com Apocalipse 13, pois Nero seria a “Besta”, um tipo de anticristo, pois ao colocar sua própria imagem na estátua de uma divindade, ele próprio estava dizendo que deveria ser adorado.
A perseguição aos cristãos é então o pano de fundo do Apocalipse. As sete igrejas da Ásia deveriam ser instruídas e ao mesmo tempo fortalecidas. A questão do culto ao imperador reaparece vez ou outra, pois este estava ligado a própria manutenção da ordem, a Pax Romana; adorar ao imperador era portanto reconhecer que se estava debaixo do poderio romano, mas por razões óbvias os cristãos não fizeram isso. Curiosamente, é no Evangelho de João que Jesus categoricamente diz que sua Igreja retinha a sua paz: “Deixo-lhes a paz; a minha paz lhes dou. Não a dou como o mundo a dá” (Jo 14:27a). Isso não só reforça a autoria joanina do Apocalipse, como também passa a ideia de que Jesus estaria afirmando que sua Igreja estava debaixo de outro senhorio, não o de Roma, mas o de Cristo.
Gênero literário e interpretação
Como mencionamos anteriormente, a maneira que entendemos o Apocalipse irá variar dependendo da forma de como o interpretamos, mas voltaremos nesta questão mais para frente. Por agora o que poderíamos dizer acerca do gênero literário deste livro? Os teólogos Gordon D. Fee e Douglas Stuart dizem que o Apocalipse de João possui ao menos três tipos de gêneros literários, ou seja, ele é tanto uma carta, quanto um livro profético e também pertencente ao gênero apocalipse (FEE; STUART, 2011:300). Chama a atenção o fato de o nome do livro também ser o nome de um dos gêneros literários que o compõe, ou seja, o livro do Apocalipse é também parte da literatura apocalíptica.
As características dessa literatura apocalíptica basicamente são ensinos e revelações que irão culminar no fim de um ciclo; vemos exemplos desse estilo em alguns casos do Antigo Testamento como no livro de Daniel, quando este profetiza o fim do império babilônico e a ascensão de novos impérios em seu lugar (Dn 2: 24-49/ 7: 1-28); há também o caso da profecia de Ezequiel, que ao ver a reconstrução do templo de Jerusalém, vê também o final do período do exílio e a restauração de Israel (Ez 43: 1-12); e o próprio Isaías profetizando acerca do Shalon, o tempo de paz e glória advindos da vinda do Messias (Is 11: 1-16/53: 1-12/ 65: 17-25). Todos esses textos, e alguns outros não citados, são considerados literatura apocalíptica, pois tratam do fechamento de uma era e o começo de outra. O Apocalipse de João, de igual modo, segue a mesma linha, é por isso também que ele é considerado parte da doutrina da escatologia, a área da teologia que estuda justamente os fatos concernentes às últimas coisas, ao fim da presente era e o início dos novos Céus e da nova Terra.
Então, por ser do gênero apocalíptico, o Apocalipse trata do fim de um ciclo, a “presente era”, que cremos ter fim na vinda de Cristo; e ao anunciar tal evento ele também é uma profecia, pois é Palavra de Deus que anuncia o que há de vir, e por fim é uma carta, visto que ele assim é tratado logo no seu início quando endereçado às sete igrejas da Ásia, a saber: Éfeso, Pérgamo, Filadélfia, Tiatira, Sardes, Esmirna e Laodicéia.
Mas saber a natureza literária do livro nem sempre significa que sempre haverá uma única interpretação. Várias “escolas” ou ainda linhas de interpretação do Apocalipse surgiram através do tempo, e trataremos brevemente de algumas no fim deste artigo, pois dependendo da linha interpretativa, o Apocalipse pode ter interpretações distintas. Com isso não queremos dizer que cada um pode interpretá-lo ao seu bel prazer, e aqui apontaremos certos problemas com algumas dessas escolas interpretativas, apontando ainda qual é aquela que consideramos a mais apropriada para se interpretar o Livro das Revelações, o Apocalipse de João.
Escola Historicista
Esta escola de interpretação teve início no século XII com Joaquim de Fiore. Ela identifica os fenômenos descritos no livro com fatos históricos específicos, ou seja, é uma linha interpretativa comparativista, onde, por exemplo, figuras históricas reais como Napoleão, Hitler e Mussolini são identificados com o Anticristo. Comparar a estátua da ONU com a estátua da Besta de Apocalipse 13 é um exemplo de linha interpretativa historicista.
O problema com essa linha é que ela totalmente avulsa e dependente de fatores externos, e em nenhum momento ela leva em conta o próprio livro do Apocalipse, dando ao leitor e à sua própria capacidade de percepção de certos eventos históricos, a chave interpretativa. Lembremos que graças a essa linha de interpretação já tivemos só no último século mais de cinco anticristos finais diferentes.
Escola Preterista
Esta escola por sua vez interpreta o Apocalipse como tendo sido todo cumprido no I século. Mais uma vez recorremos a Apocalipse 13, anteriormente mencionamos que esta seria uma referência à estátua de Nero; a visão preterista irá dizer que tal relato unicamente se refere à estátua de Nero, não podendo se relacionar com nenhum outro evento.
Os preteristas se valem muito do sermão escatológico de Jesus (Mateus 24/ Lucas 21) como exemplo de que a escatologia já foi cumprida unicamente no passado. De fato Jesus profetizou em seu sermão a queda de Jerusalém nas mãos dos romanos em 70 d.C., mas ele também acrescenta:
Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas. Na terra, as nações se verão em angústia e perplexidade com o bramido e a agitação do mar. Os homens desmaiarão de terror, apreensivos com o que estará sobrevindo ao mundo; e os poderes celestes serão abalados. Então se verá o Filho do homem vindo numa nuvem com poder e grande glória. Quando começarem a acontecer estas coisas, levantem-se e ergam a cabeça, porque estará próxima a redenção de vocês. (Lc 21:25-28).
Jesus claramente faz referência tanto a destruição de Jerusalém quanto ao fim dos tempos, quando o céu e a terra serão abalados e Cristo voltará em glória. Devido a sua percepção limitada, cremos que a escola preterista não é a mais adequada para se interpretar o Apocalipse.
Escola Idealista
Os idealistas defendem que os símbolos presentes no Apocalipse não se relacionam com a realidade material, sendo unicamente referencias espirituais.
O problema com essa interpretação é que ela desconsidera a aplicação do Apocalipse para a igreja, levando inclusive seus intérpretes a caírem em um sútil misticismo. Cremos, no entanto que, o Apocalipse não deve ser lido de forma literal em todo o tempo, de fato há certas verdades espirituais presentes, mas que estão entrelaçadas com contextos históricos passados e futuros e que não seria sábio separá-los.
Escola Futurista
Está é uma das mais comuns escolas interpretativas de hoje, e é também o extremo da linha preterista. Enquanto o preterismo restringiu o Apocalipse ao passado apenas, o futurismo diz que tudo o que está ali escrito é somente para o futuro, e sua interpretação tende a ser a mais literal possível.
Está é inclusive a linha interpretativa do pré-milenismo dispensacionalista, acerca do qual trataremos em outra oportunidade. E como já era de esperar, não consideramos essa escola válida para interpretar o Apocalipse, uma vez que muitos dos eventos nele contidos, de fato já aconteceram no passado. No entanto há espaço para certos eventos que ainda hão de ocorrer, e para explicar melhor isso apontaremos por fim qual é a linha de interpretação que aqui acreditamos ser a mais correta.
Escola Eclética
Em resumo esta posição reúne três das escolas que aqui vimos, a saber: o preterismo, a escola idealista e a escola futurista.
A junção dessas três linhas de pensamento certamente é a visão interpretativa mais correta. Vejamos um exemplo prático disso voltando ao texto que utilizamos, Apocalipse 13. Como pontuamos, a estátua da Besta é uma referencia de João ao período do principado de Nero, sendo assim é algo que ocorreu no passado, no entanto, tal circunstância também possui um lado espiritual e simbólico, representando a adoração indevida e a perseguição aos cristãos em todas as eras, e por fim também remete ao derradeiro Anticristo, aquele chamado por Paulo de “o Homem da Iniquidade” (II Ts 2:3), aquele que exigirá adoração e perseguirá todo aquele que não o obedecer.
Defendemos por tanto que, ao olhar para o Apocalipse devemos ter em mente que ele possui um contexto histórico passado, possui realidades espirituais representadas por esses fatos, e ainda aponta para eventos futuros. Então acreditamos que essa visão eclética é a mais completa e, portanto, é a mais adequada para se interpretar o livro do Apocalipse.
Conclusão
Nosso propósito neste artigo foi buscar elucidar quanto a melhor abordagem no que condiz a interpretação do último livro da Bíblia. Ressaltamos mais uma vez que o Apocalipse, assim com os demais livros da Escritura, não está sujeito a várias interpretações, pois existem visões certas e visões equivocadas, e assim sendo, aqui procuramos apontar qual é a nossa linha de pensamento a fim de tornar a leitura deste livro tão cheio de maravilhas mais fácil para o cristão moderno.
Reconhecemos que, devido a complexidade de certas passagens, o Apocalipse pode ser um pouco desafiador, contudo, acreditamos que o contexto histórico, assim como o conhecimento espiritual acerca da fé cristã, são suficientes para dar o discernimento necessário. E não esqueçamos também que, independentemente da linha de interpretação, todos cremos que Cristo voltará gloriosamente e assim irá consumar todas as coisas. Aguardemos então a volta do nosso Senhor, e como o apóstolo João bem declara ao fim do Apocalipse, também possamos dizer “Maranata, ora vem Senhor Jesus!”
Bibliografia
A Bíblia Sagrada. Nova Versão Internacional, São Paulo: Vida, 2007.
GRILLO, José Geraldo Costa; FUNARI, Pedro Paulo. Os primeiros cristãos e o Culto Imperial Romano. In: MAGALHÃES, Ana Paula Tavares; LIMA, Marinalva Silveira (Orgs.). Cotidiano, Poder e Relações Sociais entre a Antiguidade e a Idade Média. Maringá: Eduem, 2016.
FEE, Gordon D.; STUART, Douglas. Entendes o que lês. Um guia para entender a Bíblia com auxílio da exegese e da hermenêutica. São Paulo: Vida Nova, 3 ed, 2011.
OSBORNE, Grant R. Apocalipse. Comentário Exegético. São Paulo: Vida Nova, 2014.
LADD, George. Apocalipse. Introdução e Comentário. São Paulo: Vida Nova, 2014.
[1] Disponível em https://news.un.org/pt/story/2021/12/1772602, acessado em 20/01/2022.