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A “centralidade no evangelho” precisa morrer

Precisamos do evangelho do Reino, não de uma centralidade no evangelho.

O evangelho do Reino > centralidade no evangelho.

O movimento da “centralidade no evangelho” acabou por conceder aos pregadores uma permissão tácita para não pregarem sobre temas culturalmente controversos, sob o argumento de que tais temas “não são o evangelho”. Esse movimento criou uma nova forma de pietismo, na qual a Bíblia é aplicada apenas a um conjunto restrito de questões pessoais; assim, deixou a maior parte da cultura nas mãos de secularistas e progressistas. O movimento da “centralidade no evangelho” pregou um evangelho reducionista, preocupado apenas com a soteriologia pessoal, e assim contornou questões como masculinidade/feminilidade, piedade sexuada, discipulado de crianças, resistência à tirania política, aborto, barriga de aluguel, etc. O movimento da “centralidade no evangelho”, portanto (na maioria dos casos), muito facilmente casou os cristãos com uma cosmovisão progressista. Por isso precisa morrer. Serviu como porta de entrada para a liberalização de igrejas e denominações que, de outro modo, seriam conservadoras. Foi sinistro justamente porque essa liberalização foi realizada em nome da tal “centralidade no evangelho”. O homem no banco da igreja sabe que deve ser a favor do evangelho — como então poderia resistir?

Pregadores fiéis pregarão a tota Scriptura — todo o conselho de Deus, inclusive aquelas partes que confrontam frontalmente a cultura contemporânea.

Pregadores fiéis não pregarão apenas o evangelho, mas o evangelho do Reino, declarando o reinado de Cristo sobre toda a vida, política e cultura, e explicando o que isso significa em termos práticos.

Autor

  • Cativo à Palavra

    Projeto Missionário Teológico e Pastoral. Para um coração cativo e dedicado ao Senhor.

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