Quem somos

O QUE É O CATIVO À PALAVRA?

O Cativo à Palavra é um projeto missionário teológico que nasceu no ano de 2018 com o anseio e o objetivo de anunciar o Reino de Deus e a boa teologia nas redes e mídias sociais.

NOSSA MISSÃO

Ministramos em uma época de coceira nos ouvidos (2Tm 4:3,4). A fim de aumentar a relevância do cristianismo, os pós modernistas procuram sintetizar os ensinamentos cristãos com conceitos contemporâneos oferecidos pela ciência, ideologias e criticismo literário. A nossa missão se encontra no zelo para promover a glória de Deus entre os homens. Caminhando em direção oposta ao pós-modernismo, a nossa missão é proclamar a verdade corajosamente a fim de conduzir homens e mulheres a entrar no Reino de Deus.

E neste sentido, é necessário um envolvimento respeitoso com o texto divinamente inspirado. Aqui lutamos; aqui repousamos. Assim, a teologia fiel é relacional, reconhecendo que Deus se revela a nós em graça. Sendo assim, o teólogo fiel trata as Escrituras como medida da crença, mas jamais como ferramenta para controle abusivo.

Visamos tratar as Escrituras com reverência e humildade, sabendo que, por mais estudo que tenhamos, nós também somos filhos de nosso tempo e estamos sujeitos a preconceitos problemáticos. Tal consciência não deve solapar nossa confiança ou dependência das Escrituras, mas deve nos motivar a buscar com paciência a sabedoria do corpo no empreendimento teológico. A fiel teologia e a adoração sempre dependem as Escrituras.

Como teólogos cristãos nossa missão é encorajar uns aos outros a lembrar que somente pela Palavra e Espírito as Escrituras são verdadeiramente vivas e ativas, de forma a sempre serem úteis “para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça” (2Tm 3:16).

Entendemos que o homem não pode nada por si mesmo, mas é Deus quem renova a sua capacidade de ação. Assim, em Cristo ele pode levar a cabo grandes coisas para a glória divina.

NOSSA DOUTRINA

“Creio em Deus Pai, Todo-poderoso, Criador do Céu e da terra”. Este é o primeiro artigo do Credo apostólico e já explica bastante da teologia bíblica cristã. Para o cristão, o Criador do céu e da terra é o todo-poderoso, porém, não uma divindade histórica e distante, mas o cristão professa que o Deus que criou todas as coisas, tem também uma relação amorosa com a sua criação.

Ao confessar que Deus criador é também nosso Pai, inevitavelmente anunciamos a graça de Deus que entregou o seu único Filho para que tenhamos essa comunhão com Deus como benefício de nossa salvação adquirida por Cristo. Portanto, quando confessamos Deus como Pai, não nos referimos apenas à imagem de Deus como de um pai, mas, mais do que isso, nos referimos à imagem trinitária de Deus, isto quer dizer, a imagem do Pai de Jesus Cristo que é o nosso redentor.

O segundo artigo do Credo apostólico começa confessando: “Creio em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor, o qual foi concebido por obra do Espírito Santo; nasceu da virgem Maria; padeceu sob o poder de Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado” e João Calvino comentando este trecho explanou que: Na morte e sepultamento de Cristo propõe-se duplo benefício a ser por nós desfrutado: livramento da morte a que fôramos sujeitos, e mortificação de nossa carne.

O credo também diz que Cristo “ressurgiu dos mortos ao terceiro dia” e esta é uma declaração aberta de que o fruto da morte de Cristo Jesus é a ressurreição, de modo que, Calvino afirmou: Se alguns relutam em admitir esta cláusula, por razão que logo ficará evidente, se verá de quão grande interesse é ela para a suma de nossa redenção, de tal sorte que, se for excluída, se perde muito do fruto da morte de Cristo.

O segundo artigo do credo, a última afirmação é a declaração de que Jesus Cristo “subiu ao Céu; está sentado à direita de Deus Pai Todo-poderoso, donde há de vir para julgar os vivos e os mortos”. Há mais do que afirmar que Cristo morreu e ressuscitou. A ascensão de nosso mestre é igualmente importante para que confiemos que Cristo está vivo e ativo em seu governo por todo o universo. Na cosmovisão cristã a esperança centrada no domínio e no reinado de Cristo é inegociável. Investido no governo do céu e da terra, entrou ele solenemente na posse da administração a si confiada. Não só que entrou nessa posse uma vez; pelo contrário, que nela permanece constante, até que desça para o Juízo Final (João Calvino).

O último artigo do Credo começa com a confissão: “Creio no Espírito Santo; na Santa Igreja Universal”. E é extremamente importante considerar a igreja como objeto do crer: Isso se refere não só à Igreja visível, de que estamos agora a tratar, mas ainda a todos os eleitos de Deus, em cujo número estão compreendidos também os que foram encerrados pela morte. (Calvino) “Na comunhão dos santos” Os eleitos de Deus, aqueles que creem em Cristo Jesus o Filho do Pai que é o criador dos céus e da terra, foram: De tal modo ligados em Cristo, que, da mesma forma que dependem de uma Cabeça única, assim subsistem em um como que corpo único, ligando-se entre si por esta conexão pela qual são unidos os membros de um mesmo corpo, na verdade feitos um, visto que vivem, a um tempo, em uma só fé, esperança, amor, no mesmo Espírito de Deus, chamados não somente à mesma herança da vida eterna, mas também à participação de um só Deus e Cristo.

Portanto, ainda que a triste desolação que de todos os lados nos confronta nada proclame ser restante da Igreja, saibamos que a morte de Cristo é frutífera e que Deus preserva sua Igreja maravilhosamente, como que em esconderijos, assim como foi dito a Elias: ‘Conservei para mim sete mil homens que não dobraram o joelho diante de Baal’ (1Rs 19.18). Não obstante, o artigo do Credo estende-se também, até certa extensão, à Igreja exterior, a fim de que cada um de nós se contenha em fraterno consenso com todos os filhos de Deus, defira à Igreja a autoridade que ela merece, enfim, assim se conduza como ovelha do rebanho. E por isso se associa a expressão ‘a comunhão dos santos (Calvino).

A declaração última do derradeiro artigo do credo apostólico é afirmar a crença “na ressurreição do corpo e na vida eterna”. E assim, do mesmo modo que tenhamos em sua morte a firme consumação de nossa salvação, por meio dela, “não só fomos reconciliados com Deus, mas também ele fez satisfação ao justo juízo, e removida foi a maldição e totalmente paga a pena, somos, no entanto, declarados regenerados para uma viva esperança, não mediante sua morte, mas por meio de sua ressurreição”.

NOSSA CONFISSÃO

O Cativo à Palavra adota como visão de mundo a Fé Reformada, que por sinal adota todas as doutrinas apostólicas estabelecidas na Bíblia e formuladas em credos pelos grandes concílios ecumênicos da Igreja Primitiva.
A Fé Reformada é um relacionamento com Deus, através da mediação de Jesus Cristo, baseado no Evangelho revelado por Ele e pelas Escrituras Sagradas.

Os Símbolos de Fé oficiais do Cativo à Palavra são:

Confissão de Fé de Westminster, Catecismo Maior de Westminster e Breve Catecismo de Westminster.

CONFISSÃO DE FÉ DE WESTMINSTER

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CATECISMO MAIOR DE WESTMINSTER

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BREVE CATECISMO DE WESTMINSTER

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