Acomodação injustificável: Justificação demonstrativa
A justificação é um presente gratuito à parte das obras, mas a graciosa imputação de Deus de Sua justiça e o perdão das transgressões não podem ser reais, se não forem acompanhadas de santidade. – Russell Shedd (1929-2016).[1]
Eu creio, Senhor, na divina promessa,
Vitórias já tive nas lutas aqui.
Contudo, é mui certo que a gente tropeça;
Por isso, Senhor, eu preciso de ti – [2]
A justificação eterna e objetiva, conforme os propósitos de Deus em Cristo, e a justificação subjetiva,[3]recebida pela fé, se consumam em nossa união com Cristo,[4] em quem somente há a justiça perfeita exigida por Deus.
A obra de Cristo envolve ambos os aspectos da mesma graça. Esta união se revela e se desenvolve em nossa obediência aos mandamentos de Deus que podemos chamar de justificação demonstrativa. “A justiça imputada para justificação e a justiça inerente para a santificação devem estar inseparavelmente unidas”, conclui Watson (c. 1620-1686).[5]
A obediência prática é a expressão visível da fé oculta depositada firmemente em Cristo.
Em linha semelhante, pontuou Whitefield (1714-1770): “Pela justificação de Cristo os crentes passam legalmente a ter vida; pela santificação são tornados espiritualmente vivos; pela primeira recebem, o direito à glória; pela segunda são tornados dignos da glória”.[6]
Não fomos salvos porque Deus se agradou de nossas supostas obras de justiça, do nosso justo modo de viver, antes, ele nos declarou justos, nos perdoando os nossos pecados, aplicando em nós a justiça de Cristo, nos capacitando a viver em novidade de vida, conforme o nosso novo status. A justificação, por envolver a regeneração,[7] é uma vocação incondicional à santificação conforme a vontade de Deus.[8]
A justificação nos livra da condenação do pecado. Deus chama pecadores, todavia, não deseja que continuem assim, antes, infunde neles a justiça de Cristo, dando-lhes um novo coração, mudando as inclinações de sua alma, habilitando-os a toda boa obra (Ef 2.8-10)[9].[10] “Cristo a ninguém justifica, a quem ao mesmo tempo, não santifique”, escreve Calvino.[11] Todavia, a realidade do pecado ainda existe em nós, o justificado é simultaneamente justo e pecador (“Simul justus et peccator”) (“justo – aceito e tratado como uma pessoa reta por Deus – embora ainda um pecador”) conforme expressão de Lutero (1483-1546).[12] Ele é declarado justo por Deus. Aqui não é o ponto final, antes, o início. As evidências de seu novo nascimento vão, gradativamente, se tornando mais claras por meio de sua obediência a Deus em santificação.
Se nossa justificação fosse um ato isolado, seria impossível a vida cristã; permaneceríamos com a mesma disposição de antes; com o velho coração avesso a Deus. Mas, a verdade bíblica é que Deus nos declara justos porque Ele nos regenerou, nos concedendo um novo coração e uma santa disposição espiritual.
Regeneração, Justificação e Santificação
Se a regeneração é o início da santificação, a justificação é o fundamento judicial da santificação.[13] A justificação e a santificação não podem ser separadas, sem se perder de vista a verdadeira dimensão da vida cristã.[14]
Na justificação, por graça, fomos declarados livres da culpa, amparados na justiça de Cristo. Na santificação, a santidade de Cristo é-nos aplicada internamente pelo Espírito de Cristo, o Espírito de santidade.[15]
Na regeneração, recebemos um novo coração, recriado pelo Espírito Santo com uma disposição santa para servir a Deus. Trata-se da “vida de Deus na alma do homem”.[16] Já na justificação, Deus nos declara justos, perdoando todos os nossos pecados − pagos de forma definitiva por Cristo. Por isso, não há mais condenação sobre nós: estamos em paz com Deus, sustentados pela justiça de Cristo (cf. Rm 5.1; 8.1, 31-33).
Enquanto a justificação remove nossa culpa e altera nossa condição legal diante de Deus, a santificação trata da purificação da corrupção interior, promovendo uma transformação moral. A primeira é um ato jurídico; a segunda, um processo espiritual.[17]
Antes que sejamos gerados por Deus e declarados justos mediante a justificação, não há possibilidade de santificação. Como bem resume Ryle (1816-1900): “Aqueles que são justificados, também são sempre santificados; aqueles que são santificados sempre foram justificados.”[18]
O veredicto divino sobre o pecador o declara justo, não por méritos próprios, mas porque, pela fé, ele se apropria da justiça de Cristo. Essa justiça não se fundamenta em obras humanas, mas é inteiramente baseada na fé − trata-se da “justiça de fé”. Se fosse diferente, a fé assumiria um caráter meritório, anulando a obra sacrificial de Cristo e tornando-a desnecessária.[19]
Alguns apontamentos finais
A justificação é o ato gracioso e soberano pelo qual Deus declara justo o pecador, não em virtude de qualquer justiça própria ou mérito humano, mas exclusivamente com base na justiça de Cristo, que lhe é imputada.
Essa justiça não é infundida ou produzida interiormente, mas atribuída externamente, como um crédito real e eficaz concedido pela fé. Quando afirmamos que a justiça de Cristo nos é imputada, queremos dizer que sua obediência perfeita − rendida ao Pai em nosso nome − é considerada por Deus como se fosse verdadeiramente nossa. É essa justiça, e somente ela, que constitui a base legítima pela qual somos absolvidos da culpa dos nossos pecados e recebemos o direito à vida eterna. Diante do tribunal divino, onde a santidade de Deus exige conformidade plena à sua lei, nenhuma obra humana pode resistir ao exame.
Se Deus nos tratar segundo o rigor da sua justiça, nada poderemos apresentar como defesa, senão o mérito e a satisfação de Cristo. Somente nele − especialmente quando somos profundamente confrontados pela consciência do pecado − encontramos refúgio seguro contra a justa ira de Deus e paz duradoura para a nossa alma.[20]
A doutrina da justificação pela fé como um dos pilares da Reforma,[21] estabelece o caminho bíblico entre sacerdotalismo (fé mais obras), a anomia (justificados na eternidade e, portanto, já salvos pela graça, estamos livres para fazer o que bem entendermos), o legalismo (salvos pela observância da lei) e o galacianismo (salvos pela graça vivemos pela lei).
A visão Reformada aponta para o fato de nossa total incapacidade de nos salvar a nós mesmos. Ao mesmo tempo, enfatiza a livre graça de Deus que providencia a salvação para o seu povo. A salvação, portanto, está condicionada à fé em Cristo Jesus, recebendo os seus merecimentos, sendo transformados por Deus e, deste modo, declarados justos aos olhos de Deus.[22]
A justificação descortina diante de nós o caminho da glorificação. O Deus que nos justifica é o mesmo que nos glorificará (Rm 8.30). “A justificação é coroada com a glorificação”, exulta Watson.[23]
Jesus Cristo, Aquele que nos vestiu com as suas vestes de justiça; que pelo seu Espírito nos santificou nos acompanhando ao longo de nossa vida, concluirá o projeto eterno do Deus triúno – de eternidade à eternidade –, nos recebendo pessoalmente no céu; Ele foi-nos preparar lugar. (Jo 14.2-3, Hb 6.19-20).[24]
Sem a compreensão adequada da doutrina da justificação pela fé, não há Evangelho a ser anunciado.[25] Só há Evangelho se de fato houver a Boa Nova da perfeita justiça de Cristo que é-nos imputada pela graça. O Evangelho tem como uma de suas principais características, o anúncio da justificação pela fé.[26]
Se assim não fosse, a pregação do “evangelho” limitar-se-ia a estimular as pessoas a um melhoramento moral ou uma palavra de otimismo a fim de que tivéssemos uma vida mais leve e com menos sofrimento. Essa mensagem não teria nenhum fundamento que envolvesse a regeneração, reconciliação, perdão e a justiça procedente da graça por meio da fé. Permaneceríamos mortos em nossos delitos e escravizados aos nossos pecados. O seu lema bem poderia ser: “comamos e bebamos, que amanhã morreremos”.
No entanto, a mensagem cristã fundamenta-se no fato histórico da encarnação, morte e ressurreição[27] de Cristo para a nossa justificação.
Para nós, reformados, a justificação é um ato que inaugura um processo redentivo cuja origem remonta à eternidade[28] − no decreto da eleição − e cuja consumação se dará igualmente na eternidade, na glorificação. A justificação, embora realizada no tempo, é absolutamente real porque foi eternamente estabelecida por Deus.[29]
Cristo, por meio de seu próprio sangue, reconciliou-nos com Deus, ascendendo aos céus como nosso eterno e perfeito Mediador.[30] Sua obra é suficiente, definitiva e eficaz, garantindo-nos acesso à presença do Pai e comunhão restaurada.
Calvino, ao refletir sobre essa realidade, oferece um resumo magnífico de nosso privilégio em Cristo e da responsabilidade que dele decorre. Para Calvino, a união com Cristo não apenas nos concede os benefícios da salvação, mas também nos convoca à santidade e à obediência, como frutos inevitáveis da graça recebida.
Assim, resta que, estando todos despidos de toda a ajuda das suas obras, são justificados pela fé somente. Pois bem, explicamos que essa justiça deve ser assim entendida: O pecador, tendo sido recebido à comunhão de Cristo, é reconciliado com Deus, por Sua graça; porquanto, tendo sido purificado por Seu sangue, obtém a remissão dos seus pecados; revestido então da justiça de Cristo, como da sua própria, pode subsistir diante do tribunal de Deus. Consumada a remissão dos pecados, as obras que se seguem não são avaliadas pelo que elas são, mas por um critério alheio a elas. Porque tudo o que é imperfeito é coberto pela perfeição de Cristo; tudo o que é impureza e mancha é lavado e purificado por Sua pureza, para não ser levado em conta. Depois que a culpa das transgressões é assim apagada e eliminada, o que impedia os homens de produzirem algo que agradasse a Deus, e, também, depois que os vícios e imperfeições que maculavam suas boas obras são soterrados, então sim as boas obras praticadas pelos crentes são consideradas justas, o que vale dizer, são imputadas para justiça.[31]
Louvemos, portanto, ao Senhor:
O Grande Amor de Deus.[32]
A Deus demos glória, por seu grande amor,
O Filho bendito por nós todos deu,
E graça concede ao mais vil pecador,
Abrindo-lhe a porta de entrada no céu.
Exultai! Exultai! Vinde todos louvar
A Jesus, Salvador, a Jesus, Redentor!
A Deus demos glória, porquanto do céu
Seu Filho bendito por nós todos deu!
Oh, graça real! Foi assim que Jesus,
Morrendo, Seu sangue por nós derramou.
Herança nos céus, com os santos em luz,
Legou-nos Aquele que o preço pagou.
Tal prova de amor nos persuade a confiar
Nos merecimentos do Filho de Deus!
E quem, a Jesus, pela fé se entregar,
Vai vê-lo na glória eterna dos céus.
(F.J. Crosby[33] – J. Jones[34])
Referências Bibliográficas
- AGOSTINHO. Solilóquios. São Paulo: Paulinas, 1993.
- ANDERSON, Francis I. Jó: introdução e comentário. São Paulo: Mundo Cristão; Vida Nova, 1984.
- AQUINO, Tomás de. Suma contra os gentios. Caxias do Sul: Escola Superior de Teologia São Lourenço de Brindes; Universidade de Caxias do Sul; Livraria Sulina Editora, 1990. v. 1.
- AUSTEL, Hermann J. Shama’. In: HARRIS, R. Laird et al. Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Testamento. São Paulo: Vida Nova, 1998. p. 1585-1587.
- BARRET, M.; SCHREINER, Thomas R. Somente pela fé: a doutrina da justificação. São Paulo: Cultura Cristã, 2017.
- BARTH, K. La Oración. Buenos Aires: La Aurora, 1968.
- BAVINCK, Herman. Dogmática Reformada. São Paulo: Cultura Cristã, 2012. v. 4.
- BAVINCK, Herman. Our Reasonable Faith. 4. ed. Grand Rapids: Baker Book House, 1984.
- BAVINCK, Herman. Teologia Sistemática. Santa Bárbara d’Oeste: SOCEP, 2001.
- BEEKE, Joel R. Justificação pela Fé Somente (A Relação da Fé com a Justificação): In: MacArthur, Jr., John F., et. al., A Marca da Vitalidade Espiritual da Igreja: Justificação pela Fé Somente, São Paulo: Editora Cultura Cristã, (2000).
- BERKHOF, Louis. Teologia Sistemática. Campinas: Luz para o Caminho, 1990.
- BERKOUWER, G. C. Faith and Sanctification. Grand Rapids: Eerdmans, 1952.
- BOICE, James M. Fundamentos da Fé Cristã: um manual de teologia ao alcance de todos. Rio de Janeiro: Editora Central Gospel, 2011.
- BONHOEFFER, Dietrich. Discipulado. 2. ed. São Leopoldo: Sinodal, 1984.
- BOOTH, Abraham. Somente pela Graça. São Paulo: Publicações Evangélicas Selecionadas, 1986.
- BROWN, Colin; ESSER, H. H. Pobre. In: BROWN, Colin (ed.). Novo Dicionário Internacional de Teologia do Novo Testamento. São Paulo: Vida Nova, 1981-1983. v. 3. p. 564-573.
- CALVIN, John. Antidote to the Canons of the Council of Trent: In: Tracts and Treatises in Defense of the Reformed Faith, Edinburgh: The Calvin Translation Society, 1851, v. 3.
- CALVIN, John. Commentary on the Book of the Prophet Isaiah. Grand Rapids: Baker Book House Company, 1996. v. 8/4. (Reprinted).
- CALVINO, João. As Institutas da Religião Cristã. 3. ed. São Paulo: Cultura Cristã, 2022.
- CALVINO, João. As Institutas da Religião Cristã: edição especial com notas para estudo e pesquisa. São Paulo: Cultura Cristã, 2006. v. 2.
- CALVINO, João. Efésios. São Paulo: Paracletos, 1998.
- CALVINO, João. Exposição de 1 Coríntios. São Paulo: Paracletos, 1996.
- CALVINO, João. Exposição de 1 Coríntios. São Paulo: Paracletos, 1996.
- CALVINO, João. Exposição de Hebreus. São Paulo: Paracletos, 1997.
- CALVINO, João. Exposição de Romanos. São Paulo: Paracletos, 1997.
- CALVINO, João. Exposição de Segundo Coríntios. São Paulo: Paracletos, 1995.
- CALVINO, João. Harmonia dos Evangelhos (Volumes 1, 2 e 3), (Portuguese Edition). Edição do Kindle.
- CALVINO, João. Instrução na Fé. Goiânia: Logos Editora, 2003.
- CALVINO, João. O Evangelho segundo João. São José dos Campos: Fiel, 2015. v. 1-2.
- CALVINO, João. O Livro dos Salmos. São Paulo: Paracletos, 1999. v. 1.
- CALVINO, João. Sermões sobre Gálatas. v. 2. Edição Kindle. São Paulo: Editora Monergismo.
- CATECISMO de Heidelberg. In: Livro de Confissões, São Paulo: Missão Presbiteriana do Brasil Central, 1969.
- CONFISSÃO de Westminster. São Paulo: Cultura Cristã, 2002.
- COPPES, Leonard J. ‘Ãnâ. In: HARRIS, R. Laird et al. (eds.). Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Testamento. São Paulo: Vida Nova, 1998. p. 1145-1146.
- COSTA, Hermisten M. P. Eu creio. São Paulo: Paracletos, 2002.
- COSTA, Hermisten M. P. O Homem no Teatro de Deus: providência, tempo, história e circunstância. Eusébio: Peregrino, 2019.
- CRAIGIE, Peter C.; TATE, Marvin E. Psalms 1–50. 2. ed. Waco: Thomas Nelson, 2004. (Word Biblical Commentary, v. 19).
- CROSBY, Fanny J. Fanny J. Crosby: an autobiography. Grand Rapids: Baker Book House, 1986. Reimpressão da edição de 1906.
- DILLARD, Raymond B.; LONGMAN III, Tremper. Introdução ao Antigo Testamento. São Paulo: Vida Nova, 2006.
- DUMBRELL, W. J. Anaw. In: VAN GEMEREN, Willem A. (org.). Novo Dicionário Internacional de Teologia e Exegese do Antigo Testamento. São Paulo: Cultura Cristã, 2011. v. 3, p. 454-463.
- FERRATER MORA, José. Dicionário de Filosofia. São Paulo: Loyola, 2001. v. 4, p. 2794-2795.
- FERREIRA, Franklin; MYATT, Alan. Teologia Sistemática. São Paulo: Vida Nova, 2007.
- FISHER, Milton C.; WALTKE, Bruce K. Nãqâ. In: HARRIS, R. Laird et al. Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Testamento. São Paulo: Vida Nova, 1998, p. 996-999.
- FRAME, John M. A History of Western Philosophy and Theology. Phillipsburg: P & R Publishing, 2015.
- FRAME, John M. Apologética para a Glória de Deus. São Paulo: Cultura Cristã, 2010.
- FRAME, John. Teologia Sistemática. São Paulo: Cultura Cristã, 2019. v. 2.
- FRETHEIM, Terence E. Rsh. In: VANGEMEREN, Willem A. (org.). Novo Dicionário Internacional de Teologia e Exegese do Antigo Testamento. São Paulo: Cultura Cristã, 2011. v. 3. p. 1178-1179.
- GERLEMAN, G. Rsh. In: JENNI, E.; WESTERMANN, C. Diccionario Teológico Manual del Antiguo Testamento. Madrid: Ediciones Cristiandad, 1978. v. 2, p. 1017-1021.
- GODFREY, W. Robert. Calvino e o Concílio de Trento. In: HORTON, Michael (org.). Cristo o Senhor: a Reforma e o Senhorio da Salvação. São Paulo: Cultura Cristã, 2000, p. 115-125.
- GRAHAM, Billy. Em Paz com Deus. Rio de Janeiro: Record, 1984.
- HENDRIKSEN, William. O Evangelho de João. São Paulo: Cultura Cristã, 2004.
- HINÁRIO Novo Cântico. Hino nº 42. São Paulo: Casa Editora Presbiteriana, 1991.
- HORTON, Michael. Doutrinas da fé cristã. São Paulo: Cultura Cristã, 2016.
- HORTON, Michael. União com Cristo. In: HORTON, Michael, org. Cristo o Senhor: A Reforma e o Senhorio da Salvação, São Paulo: Editora Cultura Cristã, 2000, p. 105-112.
- JEREMIAS, Joachim. Jerusalém no Tempo de Jesus. São Paulo: Paulinas, 1983.
- KUYPER, Abraham. A Obra do Espírito Santo. São Paulo: Cultura Cristã, 2010.
- LEWIS, C. S. A essência do Cristianismo autêntico. São Paulo: Aliança Bíblica Universitária, 1979.
- LLOYD-JONES, D. M. As Trevas e a Luz. São Paulo: Publicações Evangélicas Selecionadas, 1995.
- LLOYD-JONES, D. M. O Supremo Propósito de Deus. São Paulo: Publicações Evangélicas Selecionadas, 1996.
- LLOYD-JONES, David Martyn. Deus o Pai, Deus o Filho. São Paulo: Publicações Evangélicas Selecionadas, 1997. (Grandes Doutrinas Bíblicas, v. 1).
- LLOYD-JONES, David Martyn. Salvos desde a Eternidade. São Paulo: Publicações Evangélicas Selecionadas, 2005.
- LLOYD-JONES, David Martyn. Uma Nação sob a Ira de Deus: estudos em Isaías 5. 2. ed. Rio de Janeiro: Textus, 2004.
- LUTERO, Martinho. A Epístola aos Romanos. In: Martinho Lutero: Obras Selecionadas. São Leopoldo; Porto Alegre: Sinodal; Concórdia, 2003. v. 8.
- MACARTHUR Jr., John F. Muito Antes de Lutero: Jesus e a Doutrina da Justificação. In: MACARTHUR Jr., John F. et al. A Marca da Vitalidade Espiritual da Igreja: Justificação pela Fé Somente. São Paulo: Cultura Cristã, 2000.
- MACARTHUR, John. Certezas que impulsionam um ministério duradouro. In: PIPER, John; TAYLOR, Justin (eds.). Firmes: um chamado à perseverança dos santos. São José dos Campos: Fiel, 2010.
- MACARTHUR, John. Deus: face a face com sua majestade. São José dos Campos, SP: Fiel, 2013.
- MARX, Karl. Crítica da filosofia do direito de Hegel. (Coleção Marx e Engels). Edição Kindle.
- MARX, Karl. Diferença entre a filosofia da natureza de Demócrito e a de Epicuro. Edição Kindle. São Paulo: Boitempo Editorial.
- MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. A Ideologia Alemã. 3. ed. São Paulo: Livraria Editora Ciências Humanas, 1982.
- McGRATH, Alister E. A Ciência de Deus: uma introdução à teologia científica. Viçosa: Ultimato, 2016.
- McGRATH, Alister E. Lutero e a Teologia da Cruz. São Paulo: Cultura Cristã, 2015.
- McGRATH, Alister E. Paixão pela verdade: a coerência intelectual do evangelicalismo. São Paulo: Shedd Publicações, 2007.
- McGRATH, Alister E. Surpreendido pelo sentido: ciência, fé e o sentido das coisas. São Paulo: Hagnos, 2015.
- McGRATH, Alister. O Deus Desconhecido: em busca da realização espiritual. São Paulo: Loyola, 2001.
- MOHLER, JR. A. O desaparecimento de Deus. São Paulo: Cultura Cristã, 2010.
- MURRAY, John. Redenção: consumada e aplicada. São Paulo: Cultura Cristã, 1993.
- OWEN, John. The Doctrine of Justification by Faith. Disponível em: https://ccel.org/ccel/owen/just/just.iv.viii.html. Acessado em: 16 out. 2025.
- PACKER, J. I. A Redescoberta da Santidade. 2. ed. São Paulo: Cultura Cristã, 2018.
- PACKER, J. I. Vocábulos de Deus. São José dos Campos: Fiel, 1994.
- PACKER. J.I. O Conhecimento de Deus, São Paulo: Cultura Cristã, 2014.
- PACKER. J.I. O Conhecimento de Deus. São Paulo: Mundo Cristão, 1980.
- PATTON, Francisco L. Compendio de Doutrina e a Egreja. Lisboa: Typ. A Vapor de Eduardo Rosa, 1909.
- PENNINGTON, Tom. Pregando no poder do Espírito. In: MACARTHUR, John, ed. O Pastor como Pregador. Eusébio, CE.: Editora Peregrino, 2016, p. 147-163.
- PIPER, John. A Supremacia de Deus na Pregação. São Paulo: Shedd Publicações, 2003.
- PLUMER, William S. Psalms. Carlisle: The Banner of Truth Trust, 1978. (Reprinted).
- POTT, Jerónimo. El Mensaje de los Profetas Menores. Grand Rapids: SLC., 1977.
- RICHARDSON, Alan. Así se hicieron los credos: una breve introducción a la historia de la doctrina cristiana. Barcelona: Editorial CLIE, 1999.
- RUSSELL, Bertrand. História da Filosofia Ocidental. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1967, v. 3.
- RYLE, J. C. Santidade. São José dos Campos: Fiel, 1987.
- SCHARBERT, J. Perdão. In: FRIES, Heinrich (dir.). Dicionário de Teologia. 2. ed. São Paulo: Loyola, 1987, v. 4. p. 229-238.
- SCHOVILLE, Keith N. Smr. In: VANGEMEREN, Willem A. (org.). Novo Dicionário Internacional de Teologia e Exegese do Antigo Testamento. São Paulo: Cultura Cristã, 2011, v. 4. p. 181-183.
- SCHRENK, G. Eu)doki/a. In: FRIEDRICH, Gerhard; KITTEL, Gerhard (eds.). Theological Dictionary of the New Testament. 8. ed. Grand Rapids: WM. B. Eerdmans Publishing Co., 1982, v. 2, p. 742-745.
- SCOUGAL, Henry. A vida de Deus na alma do homem. São Paulo: Publicações Evangélicas Selecionadas, 2018.
- SHEDD, Russell P. A Justificação: a resposta de Deus para uma vida cristã autêntica. 2. ed. rev. São Paulo: Vida Nova, 2010.
- SPARKS, T. Austin. O Evangelho Segundo o Apóstolo Paulo. [S.l.]: [s.n.], [s.d.].
- SPROUL, R. C. A natureza forense da justificação. In: MACARTHUR Jr., John F. et al. A Marca da Vitalidade Espiritual da Igreja: Justificação pela Fé Somente. São Paulo: Cultura Cristã, 2000.
- SPROUL, R. C. O Mistério do Espírito Santo. São Paulo: Cultura Cristã, 1997.
- SPROUL, R. C. O Que é Teologia Reformada. São Paulo: Cultura Cristã, 2009.
- STOTT, John. A Cruz de Cristo. Miami: Editora Vida, 1991.
- Thielicke, Helmut. Mosaico de Deus. São Leopoldo, RS.: Sinodal, 1968
- TURRETINI, François. Compêndio de Teologia Apologética. São Paulo: Cultura Cristã, 2011. v. 2.
- VEITH, JR. Gene E. De Todo o Teu Entendimento. São Paulo: Cultura Cristã, 2006.
- WATSON, Thomas. A Fé Cristã: estudos baseados no breve catecismo de Westminster. São Paulo: Cultura Cristã, 2009.
- WHITE, William. Ratson. In: HARRIS, R. Laird et al. (eds.). Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Testamento. São Paulo: Vida Nova, 1998, p. 1450-1451.
- WHITEFIELD, George. Cristo: sabedoria, justiça, santificação, redenção. São Paulo: Publicações Evangélicas Selecionadas, [s.d.].
Rev. Hermisten Maia Pereira da Costa
____________________________________________________
[1] Russell P. Shedd, A Justificação: A resposta de Deus para uma vida cristã autêntica, 2. ed. rev. São Paulo: Vida Nova, 2010, p. 28. À frente, enfatiza: “A ausência de boas obras, então, é a prova concreta de que qualquer justificação alegada é imaginária” (Russell P. Shedd, A Justificação: A resposta de Deus para uma vida cristã autêntica, 2. ed. rev. São Paulo: Vida Nova, 2010, p. 30).
[2] Primeira estrofe do hino “Necessidade”, nº 68 do Hinário Presbiteriano Novo Cântico. A letra foi composta pelo pastor metodista Antônio de Campos Gonçalves (1899-1981), e a música, pela professora congregacional Henriqueta Rosa Fernandes Braga (1909–1983).
[3] Vejam-se: L. Berkhof, Teologia Sistemática, Campinas, SP.: Luz para o Caminho, 1990, p. 520-521; Herman Bavinck, Dogmática Reformada, São Paulo: Cultura Cristã, 2012, v. 4, p. 203ss.; 222ss.; Abraham Kuyper, A Obra do Espírito Santo, São Paulo: Cultura Cristã, 2010, p. 383-384.
[4]“A justiça que nos justifica, portanto, não deve ser separada da pessoa de Cristo. Ela não consiste de um dom material ou espiritual que Cristo nos concede fora de Si mesmo, ou que nós podemos aceitar e receber sem que aceitemos e recebamos a pessoa de Cristo. Não há possibilidade de se desfrutar dos benefícios de Cristo sem que haja comunhão com a pessoa de Cristo e a comunhão com Cristo invariavelmente traz consigo os benefícios de Cristo. Para ser aceito diante de Deus, para ser livre de toda culpa e punição e para desfrutar da glória de Deus e da vida eterna, nós temos que ter Cristo, não algo dele, mas o próprio Cristo” (Herman Bavinck, Teologia Sistemática, Santa Bárbara d’Oeste, SP.: SOCEP., 2001, p. 499).
[5]Thomas Watson, A Fé Cristã, estudos baseados no breve catecismo de Westminster, São Paulo: Cultura Cristã, 2009, p. 266.
[6]George Whitefield, Cristo: Sabedoria, Justiça, Santificação, Redenção, São Paulo: Publicações Evangélicas Selecionadas, [s.d.], p. 8.
[7] “A regeneração é inseparável de seus efeitos, e um destes efeitos é a fé” (John Murray, Redenção: Consumada e Aplicada, São Paulo: Editora Cultura Cristã, 1993, p. 119).
[8]“É certamente verdade que somos justificados em Cristo tão somente pela misericórdia divina, mas é igualmente verdade e correto que todos quantos são justificados são chamados pelo Senhor para que vivam uma vida digna de sua vocação. Portanto, que os crentes aprendam abraçá-lo, não somente para a justificação, mas também para a santificação, assim como ele se nos deu para ambos os propósitos, para que não venham a mutilá-lo com uma fé igualmente mutilada” (João Calvino, Exposição de Romanos, São Paulo: Paracletos, 1997, (Rm 8.13), p. 274). Ver também: João Calvino, Efésios, (Ef 2.10), p. 63.
[9]“8Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; 9 não de obras, para que ninguém se glorie. 10 Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas” (Ef 2.8-10).
[10] “A justificação é unicamente pela fé. A santificação não é unicamente pela fé. A totalidade da vida cristã é uma vida de fé, porém na santificação temos que agir, e desenvolver, despir-nos e vestir-nos; como o apóstolo nos diz em todos esses pormenores que nos oferece aqui. (Ef 4)” (D.M. Lloyd-Jones, As Trevas e a Luz, São Paulo: Publicações Evangélicas Selecionadas, 1995, p. 130).
[11] João Calvino, As Institutas, III.16.1.
[12]“Somos em parte pecadores e em parte justos” (M. Lutero, A Epístola aos Romanos: In: Martinho Lutero: Obras Selecionadas, São Leopoldo; Porto Alegre, RS.: Sinodal; Concórdia, 2003, v. 8, (Rm 12.2), p. 322. Vejam-se também: G.C. Berkouwer, Faith and Sanctification, Grand Rapids, Michigan: Eerdmans, 1952, p. 71ss.; João Calvino, Exposição de Romanos, São Paulo: Paracletos, 1997, (Rm 6.6), p. 208; João Calvino, Efésios, São Paulo: Paracletos, 1998, (Ef 1.20), p. 44; João Calvino, As Institutas, III.3.11; R.C. Sproul, A natureza forense da justificação: In: John F. MacArthur, Jr., et. al., A Marca da Vitalidade Espiritual a Igreja: Justificação pela Fé Somente, São Paulo: Editora Cultura Cristã, (2000), p. 34; Thomas R. Schreiner; M. Barret, Somente pela fé: a doutrina da justificação. São Paulo: Cultura Cristã, 2017, p. 46-48; J.I. Packer, A Redescoberta da santidade, 2. ed. São Paulo: Cultura Cristã, 2018, p. 83-84; R.C. Sproul, O Mistério do Espírito Santo, São Paulo: Cultura Cristã, 1997, p.123; J. Murray, Redenção: Consumada e Aplicada, São Paulo: Editora Cultura Cristã, 1993, p. 162.
[13] Veja-se: L. Berkhof, Teologia Sistemática, p. 540.
[14] Veja-se: D. M. Lloyd-Jones, O Supremo Propósito de Deus, São Paulo: Publicações Evangélicas Selecionadas, 1996, p. 100.
[15] Veja-se: Herman Bavinck, Our Reasonable Faith, 4. ed. Grand Rapids, Michigan: Baker Book House, 1984, p. 474.
[16] Título da obra do escocês Henry Scougal (1650-1678), A vida de Deus na alma do homem, São Paulo: Publicações Evangélicas Selecionadas, 2018.
[17] Veja-se: Francisco L. Patton, Compendio de Doutrina e a Egreja, Lisboa: Typ. A Vapor de Eduardo Rosa, 1909, p. 96.
[18] J.C. Ryle, Santidade, São José dos Campos, SP.: FIEL, 1987, p. 53. (Veja-se: também, p. 74).
[19]Cf. Herman Bavinck, Dogmática Reformada, São Paulo: Cultura Cristã, 2012, v. 4, p. 214.
[20] Veja-se: François Turretini, Compêndio de Teologia Apologética, São Paulo: Cultura Cristã, 2011, v. 2, p. 775.
[21] “A justificação foi a doutrina que acendeu a Reforma” (John F. MacArthur, Jr., Muito Antes de Lutero: Jesus e a Doutrina da Justificação: In: John F. MacArthur, Jr., et. al., A Marca da Vitalidade Espiritual da Igreja: Justificação pela Fé Somente, São Paulo: Editora Cultura Cristã, (2000), p. 15).
[22] “A visão reformada da justificação forense se fundamenta no princípio de que pela imputação da justiça de Cristo o pecador é agora feito formalmente, mas não materialmente, justo aos olhos de Deus” (R.C. Sproul, A natureza forense da justificação: In: John F. MacArthur, Jr., et. al., A Marca da Vitalidade Espiritual da Igreja: Justificação pela Fé Somente, São Paulo: Editora Cultura Cristã, (2000), p. 33).
[23] Thomas Watson, A Fé Cristã, estudos baseados no breve catecismo de Westminster, São Paulo: Cultura Cristã, 2009, p. 265.
[24] “Em Cristo, nossos trapos são trocados por vestes de esplendor real e nós nos sentamos à mesa com Abraão, Isaque e Jacó” (Michael Horton, Doutrinas da fé cristã, São Paulo: Cultura Cristã, 2016, p. 675). “Depois de trocar os nossos trapos pelas riquezas da justiça de Cristo, agora encontramos nossa identidade ‘em Cristo’.” (Michael Horton, Doutrinas da fé cristã, São Paulo: Cultura Cristã, 2016, p. 22).
[25]“Um entendimento correto sobre a justificação pela fé constitui o fundamento do Evangelho” (John F. MacArthur, Jr., Muito Antes de Lutero: Jesus e a Doutrina da Justificação: In: John F. MacArthur, Jr., et. al., A Marca da Vitalidade Espiritual da Igreja: Justificação pela Fé Somente, São Paulo: Editora Cultura Cristã, (2000), p. 24).
[26]“As igrejas e denominações que se firmam em sola fide permanecem evangélicas. Aquelas dispostas a ceder nesse ponto inevitavelmente se rendem ao liberalismo, revertem ao sacerdotalismo ou adotam formas até piores de apostasia. O evangelicalismo histórico, portanto, sempre encarou a justificação pela fé como sendo uma doutrina central – se não aquela doutrina mais importante a ser bem compreendida. Não foge à verdade definir os evangélicos como sendo os que creem na justificação somente pela fé” (John F. MacArthur, Jr. Muito Antes de Lutero: Jesus e a Doutrina da Justificação: In: John F. MacArthur, Jr., et. al. A Marca da Vitalidade Espiritual da Igreja: Justificação pela Fé Somente, São Paulo: Editora Cultura Cristã, (2000), p. 11).
[27] “Segue-se a ressurreição dentre os mortos, sem a qual estaria incompleto o que temos dito até aqui. Ora, uma vez que na cruz, morte e sepultamento de Cristo nada revelam senão fraqueza, todas essas coisas têm de ser ultrapassadas pela fé para que ela se revista de pleno vigor. E assim, embora tenhamos em sua morte a firme consumação de nossa salvação, visto que, por meio dela, não só fomos reconciliados com Deus, mas também ele fez satisfação ao justo juízo, e removida foi a maldição e totalmente paga a pena, somos, no entanto, declarados regenerados para uma viva esperança, não mediante sua morte, mas por meio de sua ressurreição [1Pe 1.3]; porque, como ele, ao ressurgir, se exaltou como vencedor da morte, assim a vitória de nossa fé afinal se assenta em sua própria ressurreição.
“De que natureza é isso, melhor se exprime nas palavras de Paulo, pois diz que ele morreu por causa de nossos pecados e ressuscitou por causa de nossa justificação [Rm 4.25], como se estivesse dizendo que o pecado foi removido por sua morte, e a justiça restaurada e restabelecida por sua ressurreição. Ora, como, ao morrer, ele podia nos livrar da morte, se ele próprio tivesse sucumbido à morte? Como teria adquirido a vitória para nós, se tivesse fracassado na luta? Pelo que, assim dividimos a matéria de nossa salvação entre a morte e a ressurreição de Cristo: mediante a morte de Cristo, o pecado foi aniquilado e a morte, extinta; por meio da ressurreição, a justiça foi restaurada e a vida, restabelecida; por isso, a morte de Cristo exibe sua força e eficácia para conosco em virtude da ressurreição.” (João Calvino, As Institutas, II.16.23).
[28]Veja-se, conforme já citado: Confissão de Westminster, XI.4. “A justificação é o ponto de convergência de um vastíssimo princípio e de um vastíssimo fim. É o ponto em que se encontram duas eternidades: a do passado e a do futuro” (T. W. Austin-Sparks, O Evangelho Segundo o Apóstolo Paulo, (s. cidade): (s. editora), (s. data), p. 11). (Há uma nova versão disponibilizada em: https://www.austin-sparks.net/portugues/books/cat_evangelho_segundo_paulo_o.html (Acessado em 19.10.2025).
[29] Herman Bavinck, Dogmática Reformada, São Paulo: Cultura Cristã, 2012, v. 4, p. 219.
[30]Veja-se João Calvino, Exposição de Hebreus, (Hb 10.22), p. 268.
[31] João Calvino, As Institutas da Religião Cristã: edição especial com notas para estudo e pesquisa, São Paulo: Cultura Cristã, 2006, v. 2, (II.6), p. 246-247.
[32] Hino nº 42 do Hinário Novo Cântico, São Paulo: Casa Editora Presbiteriana, 1991.
[33]Frances (Fanny) Jane Crosby (1820-1915) foi poetisa, compositora de hinos, educadora e missionária metodista, natural de Nova York. Apesar de ter perdido a visão na infância, tornou-se a mais prolífica autora de hinos sacros da história cristã. É amplamente reconhecida como uma das maiores hinógrafas de todos os tempos, tendo escrito mais de 8.000 hinos, muitos dos quais permanecem em uso nos hinários protestantes ao redor do mundo. Sua vida foi marcada por profunda fé, dedicação ao ministério cristão e envolvimento ativo com causas sociais. (Veja-se: Fanny J. Crosby, Fanny J. Crosby: an autobiography. Grand Rapids: Baker Book House, © 1906, 1986 (Reprinted), 270p).
[34]Em 1887, o português Joseph Jones, filho de ingleses, traduziu para o português o hino “To God Be the Glory”, preservando com fidelidade sua estrutura poética e o conteúdo teológico da versão original.



