“Amarás […] o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de toda a tua força”(Dt 6.5).
A expressão do verdadeiro amor transcende, em muito, a emissão da nossa voz. Não é difícil declarar amor verbalmente. Difícil é ser coerente com essa declaração e validá-la com atitudes.
O nosso amor a Deus deve envolver nosso sentimento, nosso intelecto e também a nossa força. Todo nosso ser precisa expressar o amor que tributamos ao Senhor. Empregar nosso vigor físico para trabalhar para Deus na igreja e na sociedade, servindo os irmãos da fé e ao próximo, não é adoração de menor valor do que o culto público formal. As senhoras que preparam o café que é servido depois do culto, o senhor que zela pela limpeza ou o segurança que controla o portão, podem estar prestando um lindo culto ao Senhor com seus trabalhos. Tudo que fizermos devemos fazer para a glória de Deus(1Co 10.31). A sacralidade da vida, na expressão do nosso amor a Deus, precisa extrapolar os templos e se estender às ruas, aos escritórios e mercados, aos hospitais e às sarjetas. Onde houver um filho de Deus, é lugar de expressar nosso amor a Deus, declarando com a vida, o amor ao próximo. Foi assim que o Senhor escolheu receber a nossa declaração de amor por ele.
Jesus perguntou a Pedro: Tu me amas? À resposta afirmativa de Pedro, Jesus declarou: Então, pastoreia as minhas ovelhas!
Ensina-nos e capacita-nos a te amar com todo nosso ser, Senhor!
Amém.
Maria Zuleika Schiavinato, esposa, mãe, avó e autora, é membro da IP de Pinheiros, em São Paulo, SP, e colaboradora do Brasil Presbiteriano.

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