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Conspiração política

Editoria: Gotas de Esperança

Hernandes Dias Lopes

A monarquia em Israel foi marcada por conspirações sucessivas e regicídios frequentes. O reinado de Saul foi marcado por tensões internas e ataques externos e, por mais de dez anos, esse rei perseguiu Davi, para que este não reinasse em seu lugar. No reinado de Davi, dois de seus filhos, Absalão e Adonias tentaram tomar o poder. No reinado de Salomão, Jeroboão foi perseguido e precisou refugiar-se no Egito para não ser assassinado pelo rei.

Com a morte de Salomão, o Reino Unido foi dividido e dez das doze tribos seguiram a liderança cismática de Jeroboão I, formando o reino do Norte, com dezenove reis e oito dinastias. O filho e sucessor de Jeroboão I, Nadabe, foi assassinado por Baasa, que tomou o poder e seu filho e sucessor Elá foi assassinado por Zinri, que permaneceu no poder apenas uma semana e por pressão popular cometeu suicídio.

Onri assumiu o poder e foi sucedido por Acabe, seu filho. Amazias, seu filho e sucessor, foi assassinado e Jorão, seu irmão, reinou em seu lugar. Jorão foi assassinado por Jeú, cuja família esteve no poder por quatro gerações: Jeocaz, Jeoás, Jeroboão II e Zacarias. Este foi assassinado por Salum, que governou pouco tempo e foi assassinado por Menaém. Seu filho Pecaías foi assassinado por Peca, que depois de vários anos no poder, foi assassinado por Oseias. Este não conclui seu reinado, pois foi destronado pela invasão da Assíria. O reino do Norte que durou de 931 a 722 a.C., foi um festival macabro de intrigas, conspirações e mortes.

No reino Sul, alternaram-se no poder reis piedosos e reis perversos. Dentre os reis piedosos citamos Asa, Josafá, Uzias, Jotão, Ezequias e Josias. Ascenderam ao poder, também, homens perversos como Roboão, Jeorão, Acaz e Manassés. Embora Judá, o reino do Sul, sobrevivesse mais de um século depois da queda do reino do Norte, por causa de sua rebelião contra Deus, também foi entregue nas mãos da Babilônia em 586 a.C., e amargou uma doloroso cativeiro de setenta anos.

Mesmo parte do povo de Judá voltando à sua terra, depois do cativeiro babilônico, o povo de Deus ficou sob domínio estrangeiro nos impérios Medo-Persa, Grego e Romano. A transgressão da aliança custou ao povo de Deus muito sofrimento e não poucas baixas. Precisamos inclinar nossos ouvidos para compreender que a história é nossa pedagoga ou será nossa coveira. Quem não aprende com a história está fadado a repetir seus erros. O pecado é o opróbrio das nações. Acautelemo-nos!

O Rev. Hernandes Dias Lopes é o Diretor Executivo de Luz para o Caminho e colaborador do Brasil Presbiteriano

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Autor

  • Cativo à Palavra

    Projeto Missionário Teológico e Pastoral. Para um coração cativo e dedicado ao Senhor.

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