7.3.3.5. O “leão da velha Princeton”
Benjamin Breckinridge Warfield nasceu em “Gransmere”, perto de Lexington, Kentucky no dia 5 de novembro de 1851, de uma nobre família presbiteriana de ascendência, pelo lado paterno, de puritanos ingleses.
Proveniente de uma família abastada e piedosa, teve uma esmerada formação intelectual. Desde menino cultivava o gosto por ciências empíricas, lendo com entusiasmo as obras do prestigiado naturalista americano especializado em ilustração científica, John James Audubon (1785-1851)[1] e de outro naturalista e biólogo britânico, Charles Darwin (1809-1882).[2]
Nas escolas por onde passou, obteve prêmios acadêmicos por sua alta capacidade que se transformava em aprovação com notas, em geral, superiores às de seus colegas. Estudando no Princeton College desde 1868, em 1871, com 19 anos, graduou-se com as maiores honras concedidas por aquela Instituição.
Sua formação espiritual também era intensa. Sua família pertencia à membresia da Segunda Igreja Presbiteriana de Lexington e o ensinou em casa a estudar as Escrituras e o Breve Catecismo de Westminster com cursos regulares nas tardes de sábado.
Durante uma viagem para estudar na Europa, mais especificamente em Heidelberg – tendo passado algum tempo em Edimburgo −, entre 1872 e1873, Warfield comunicou, para surpresa e alegria de sua família, sua decisão de se preparar para o ministério pastoral. Assim, em 1873 ingressou no Seminário de Princeton, graduando-se em 1876.
Nesse período teve a oportunidade de estudar com Charles Hodge, que acabara de publicar sua Teologia Sistemática, e por quem Warfield aprendeu a nutrir um profundo respeito.
Mesmo Warfield sendo seu aluno já na velhice e enfermo, a figura de Hodge foi tão marcante em sua formação que cinco anos depois recorda, ainda impactado com a presença, capacidade e brilhantismo de seu professor. Fala com uma admiração quase juvenil. Porém, não nos iludamos. Em seus encômios observa, especificando as aulas de exegese, não propriamente de forma elogiosa, que Hodge não tinha grande interesse por “detalhes técnicos da exegese”.[3]
No mesmo ano de sua formatura, no dia 3 de agosto de 1876, casou-se com a jovem, brilhante e espirituosa Annie Pearce Kinkead (1852-1915) e logo partiram para a Europa em lua de mel para continuar seus estudos teológicos.
Nesse período, quando o jovem casal caminhava nas montanhas de Harz, no norte de Alemanha, houve uma forte tempestade. , ainda que haja dúvidas sobre a intensidade de suas limitações. De qualquer forma, as limitações de sua querida esposa demandaria durante toda a vida do casal uma bela demonstração de amor e cuidado por parte de Warfield.[4]
Concluídos seus estudos de Pós-Graduação na Universidade de Leipzig (1876-1877), Warfield tornou-se Pastor-Auxiliar na Primeira Igreja Presbiteriana de Baltimore (1877-1878) e, em seguida, aceitou o convite para lecionar no Western Theological Seminary (1878),[5] em Allegheny Pensilvânia, tornando-se professor de tempo integral em 1879. Permaneceu ali como docente até 1887.
Em 1887 aceitou o convite para substituir o falecido A.A. Hodge (1823-1886) como Professor de Didática e de Teologia Polêmica e também como diretor no Seminário de Princeton (1887-1902).
Ao longo de sua vida de intensos e profundos estudos, obteria vários títulos: Doutor em Teologia no New Jersey College (1880); Doutor em Direito (por duas instituições: New Jersey College e Davidson College) (Ambos em 1892); Doutor em Letras (Lafayette College, 1911); e o de Sacrae Theologiae Doctor (Universidade de Ultrecht, 1913). Kuyper, amigo de muitos anos, então lhe escreveu congratulando-se por essa honra.[6]
Warfield não escreveu um livro-texto de teologia sistemática. Valeu-se, sem maiores pretensões, da Teologia sistemática de seu antigo mestre, o velho Hodge que muito o influenciou. No entanto, a sua obra é vastíssima.
Ele era muito querido por seus alunos. Era um homem educado, manso e discreto. Porém, quando se tratava da defesa das Escrituras conforme os Padrões de Westminster, era lúcido, vigoroso e penetrante. Foi um verdadeiro leão na defesa da teologia de Princeton diante de novos desafios.
A sua erudição, além de piedosa, estava à serviço da Igreja. Dito de outro modo: não era um intelectual especulativo com seus devaneios vaidosamente pessoais antes, disposto a usar de seus conhecimentos para beneficiar a Igreja; estando pronto para entender a sua época e os perigos que circundavam a cristandade. Até mesmo levantou uma bandeira combatendo o racismo de sua época.[7]
Em 1896, escrevendo para Presbyterian and Reformed Review, “A ideia de Teologia Sistemática”, diz:
Essas considerações teóricas são grandemente fortalecidas pelo fato histórico de que, ao longo de todas as eras, todo avanço na declaração científica da verdade teológica foi feito em resposta a uma demanda prática e foi feito em um interesse distintamente prático. Nós concebemos completamente mal os fatos se imaginarmos que o desenvolvimento da teologia sistemática foi o trabalho de reclusos frios e escolásticos, atentos apenas às sutilezas intelectuais. Foi o trabalho do melhor coração de toda a Igreja impulsionando e utilizando em seus interesses práticos, o melhor cérebro. O verdadeiro estado do caso não poderia ser melhor expresso do que pelo Professor Auguste Sabatier [1839-1901], quando ele nos diz que:
A promulgação de cada dogma foi imposta à Igreja por alguma necessidade prática. Sempre foi para pôr fim a alguma controvérsia teológica que corria o risco de provocar um cisma, para responder a ataques ou acusações que seria perigoso permitir adquirir crédito, que a Igreja se moveu de forma dogmática… Nada é mais equivocado do que representar os Padres dos Concílios, ou os membros dos Sínodos como teóricos, ou mesmo como teólogos profissionais, reunidos em conferência apenas por zelo especulativo, para resolver enigmas metafísicos. Eles eram homens de ação, não de especulação; sacerdotes e pastores corajosos que entendiam sua missão, como soldados em batalha aberta, e cujo primeiro cuidado era salvar sua Igreja, sua vida, sua unidade, sua honra — prontos para morrer por ela como alguém morre por seu país.[8]
Como profícuo, prolífico e profundo teólogo; um verdadeiro polímata, seus textos foram publicados em jornais, periódicos acadêmicos, verbetes de dicionários e livros, sendo repletos de profundos conhecimentos exegéticos, históricos, teológicos e dogmáticos.
Warfield deu continuidade à tradição teológica erudita e piedosa de Princeton, talvez sendo o que mais conferiu elementos de racionalidade à estruturação de seu pensamento. Isso longe de minimizar o aspecto espiritual, visto que a sua visão teológica está associada a um exercício litúrgico e racional.
Em 1911, convidado a falar aos alunos de Princeton, demonstra de forma firme e pastoral aspectos de sua visão ministerial revelando com clareza a sua erudição, amplitude, simplicidade e equilíbrio.
Sobre o estudo e a vida piedosa, diz logo de início:
A importância dada ao preparo intelectual do estudante para o ministério é a razão da existência de nossos Seminários Teológicos. Digam o que disserem, façam o que fizerem, o ministério é uma “profissão erudita”; e o homem sem conhecimento é desqualificado para estes deveres independentemente dos outros talentos que possa ter.
Mas erudição, embora indispensável, não é a coisa mais essencial para um ministro. “Apto para ensinar” – sim, o ministro deve ser “apto para ensinar”. (…) E ensino implica em conhecimento: aquele que ensina precisa conhecer. (…) Somente a aptidão para ensinar não faz um ministro; nem é essa sua qualificação primordial. Ela é apenas uma de uma longa lista de requisitos que Paulo coloca como necessários que sejam encontrados naquele que aspira esse elevado ofício. O ministro precisa ser um estudioso, sob pena de ser absolutamente incompetente para este trabalho. Mas antes e acima de ser erudito, um ministro tem que ser dedicado a Deus.
Nada seria mais fatal, porém, do que colocar estas duas coisas em contraposição. Ao recrutar oficiais militares não discuta se é melhor para os soldados terem uma perna direita ou uma esquerda: soldados devem ter ambas as pernas. Às vezes ouvimos dizer que dez minutos sobre seus joelhos lhe darão mais conhecimento verdadeiro, profundo e operante de Deus do que dez horas sobre seus livros. “O quê?”, é a reação apropriada, “dez minutos sobre seus joelhos podem produzir mais do que dez horas sobre seus livros?” Por que deveria você deixar a Deus quando se volta para seus livros a fim de voltar-se para Deus? Se estudo e devoção são tão antagônicos assim, então a vida intelectual é, em si mesma, condenável, e de forma alguma pode haver vida religiosa para um estudante, mesmo de teologia. O mero fato de ser um estudante o impedira de ter religião.[9]
Warfield teve uma longa e extensa influência na formação teológica em Princeton, tendo passado por sua sala de aula 2.750 estudantes.[10]
Ele como seus antecessores, era um calvinista convicto. Tornando-se amplamente conhecido no final do século XIX e início do XX, pela sua argumentação sóbria e bem fundamentada em defesa da inerrância bíblica.
O interesse pelos seus escritos permanece ainda hoje até mesmo em grupos não estritamente calvinistas.[11] Entre os princentonianos foi o que me pareceu mais familiarizado com os escritos de João Calvino.[12] Pelo menos é quem mais o cita e escreve sobre pontos de sua teologia.
No entanto, pela sua independência acadêmica, tendeu a ficar mais isolado no final da vida. Isso porque rejeitava os racionalistas em suas conclusões e os espiritualistas em suas revelações. Desse modo, quando pesquisava com seriedade, era aplaudido pelos racionalistas e recriminado pelos espiritualistas. Quando concluía suas pesquisas com uma posição conservadora, era aplaudido por esses e criticado por aqueles.
Na realidade, Warfield entendia que ambos os sistemas sacrificavam as Escrituras em prol de suas crenças. O racionalismo em sua convicção extrema na razão. Os espiritualistas, em sua pobreza deixando-se levar por uma atitude anti-intelectual.
Como o último professor de teologia sistemática da antiga Princeton, foi um sério e fervoroso defensor da inerrância bíblica.[13] O seu estilo é sóbrio, erudito e, em geral, impossível de ser refutado. Seus escritos combinam de forma admirável uma exegese rigorosa com uma profunda visão sistemática das Escrituras e uma genuína piedade.[14]
Mesmo existindo uma coleção de textos de 10 volumes reunidos postumamente (1932),[15] essa coleção é apenas uma parte de sua herança acadêmica e espiritual, uma vez que Warfield também escreveu centenas de artigos em dezenas de periódicos, que aos poucos vão sendo reunidos. Nesse propósito, o teólogo batista Fred G. Zaspel fez um ótimo trabalho reunindo e classificando muitos de seus textos em uma ordem sistemática.[16]
Warfield permaneceria como professor do Seminário de Princeton até a sua morte. Faleceu no dia 16 de fevereiro 1921, por volta das 22 horas, depois de ter ministrado à tarde, sua aula derradeira.
Sobre o impacto, ainda que não solitário, da obra de Warfield sobre Lloyd-Jones (1899-1981), Murray, conforme já citei parcialmente, resume:
Ali estava uma teologia ancorada nas Escrituras, mas com uma precisão exegética mais evidente do que nos autores mais antigos, e, ao mesmo tempo, combinada com uma devoção que elevava tudo muito acima do nível de uma pura erudição acadêmica. “Tais eram o conhecimento e a experiência que Warfield possuía da verdade, e de Deus em Cristo por meio do Espírito Santo. (…) Mais do que a maioria dos escritores, ele dá uma profunda impressão da glória e da maravilha da grande salvação que desfrutamos”. (…)
Warfield deu-lhe nova percepção da necessidade de ensino doutrinário. Embora não deixando de ser um evangelista, ele agora foi levado à forte convicção de que se requeria algo mais.[17]
Há determinados períodos da história que são marcados por ganhos e perdas mais sensíveis. Nem sempre seus contemporâneos conseguem perceber isso de modo imediato.
Nos séculos 5º e 4º antes de Cristo, vemos florescer Sócrates (469-399 a.C.), Platão (427-347 a.C.) e Aristóteles (384-322 a.C.), os filósofos mais importantes da Antiguidade.
Entre os séculos 14 e 16, vemos a confluência de grandes personagens nas mais diferentes áreas do saber, que vão formar o Renascimento e a Reforma: Petrarca (1304-1374), Leonardo da Vinci (1452-1519); Pico della Mirandola (1463-1494); Erasmo (1466-1536); Copérnico (1473-1543); Miguel Ângelo (1475-1564); Lutero (1483-1546); Calvino (1509-1564), Galileu (1564-1642), Kepler (1571-1630), entre tantos outros.
Já os anos de 1920 e 1921, foi um período de perda no campo teológico e pastoral. Morreu Kuyper (1837-1920), Trajano (1843-1921), Strong (1836-1921), Bavinck (1854-1921) e Warfield (1851-1921).
Rev. Hermisten Maia Pereira da Costa
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[1]A sua obra ainda permanece no mercado: https://www.amazon.com.br/Birds-America-John-James-Audubon/dp/3791379143 Veja a coleção de pássaros por ele desenhados agora digitalizada em https://digital.library.pitt.edu/collection/audubons-birds-america (Consulta feita em 20.11.2024).
[2] Que em 1859 lançou a sua obra mais famosa, A Origem das Espécies.
[3]O depoimento preparado por Warfield, foi a pedido de A.A. Hodge. “Ele [Charles Hodge], no entanto, não tinha gosto pelos detalhes técnicos da Exegese. Ele não se esquivava deles em suas palestras, de fato; mas em tais pontos ele raramente era totalmente satisfatório. Sua discussão de pontos gramaticais ou lexicais disputados tinha um sabor de segunda mão sobre eles. Ele parecia não se importar em ter uma opinião pessoal sobre tais assuntos, mas estava contente em aceitar a de outro sem tê-la tornado realmente sua. Ele declararia, em tais casos, várias visões de vários comentaristas críticos e então faria uma escolha entre elas; mas eu nem sempre conseguia sentir que sua escolha era determinada” (B.B. Warfield, Dr. Hodge as a teacher of exegesis, p. 588-591: In: Archibald A. Hodge, The Life of Charles Hodge, New York: Charles Scribner’s Sons, 1881, p. 589). Para uma visão contextual, consulte: David B. Calhoun, Princeton Seminary: Faith & Learning – 1812-1868, Carlisle, Pennsylvania: The Banner of Truth Trust, 1996, v. 1, p. 191-198).
[4] Essa história tem pontos aparentemente contraditórios, alguns exagerados e possíveis ilações infundadas. Fred Zaspel valendo-se de documentação primária, escreveu um artigo sobre a questão tentando estabelecer um terreno seguro dentro do qual podemos caminhar sem maiores tropeços. Veja-se: https://credomag.com/2013/04/annie-pearce-kinkead-mrs-b-b-warfield/ (Consulta feita em 19.11.1024). Veja-se, de modo comparativo: David B. Calhoun, Princeton Seminary: the majestic testimony – 1869-1929, Carlisle: The Banner of Truth Trust, 1996, v. 2, p. 315-318.
[5]Fundado em 1866 pela Igreja Reformada na América.
[6]Cf. David B. Calhoun, Princeton Seminary: the majestic testimony – 1869-1929, Carlisle: The Banner of Truth Trust, 1996, v. 2, p. 315. Ambos cultivavam uma respeitosa amizade a despeito de pontos divergentes, tais como fé e razão. Veja, por exemplo: George M. Marsden, Understanding Fundamentalism and Evangelicalism, Grand Rapids: Eerdmans,1991, p. 122ss.). Anteriormente, Warfield fizera com enorme satisfação uma “Nota introdutória” à tradução inglesa de boa parte de um livro de Kuyper, publicado pela Charles Scribner’s Sons (1898). Disponho de outra edição: Abraham Kuyper, Principles of Sacred Theology (Grand Rapids: Baker, 1980). Dois anos depois, Warfield faria outra “Nota introdutória” de um volumoso livro de Kuyper (1900): Abraham Kuyper, A obra do Espírito Santo (São Paulo: Cultura Cristã, 2010). Warfield era denominado por alguns de seus alunos de “Kuyper americano”. Por sua vez, uma das filhas de Kuyper traduziu algumas obras de Warfield para o holandês. (B.B. Warfield, Calvijn als theoloog en de stand van hel Calvinisme in onzen tijd, trans. C.M.E. Kuyper, with a Preface by H. Bavinck (Kampen: Kok, 1919). B.B. Warfield, Het godsdienstige leven van den theologischen student, trans. C.M.E. Kuyper (Kampen: Kok, 1920), first published in De Heraut. 4–25 May 1913 (original English version: ‘The Religious Life of Theological Students’, Union Seminary Magazine, 24 (December 1912/January 1913): 208–22). (Veja o elucidativo e bem documentado artigo de Peter S. Heslam, um grande especialista em Kuyper. (https://www.thegospelcoalition.org/themelios/article/architects-of-evangelical-intellectual-thought-abraham-kuyper-and-benjamin-warfield/). (Consulta feita em 29.10.24).
[7] Em 1907 compôs um pequeno poema, inspirado na Parábola do Bom Samaritano:
Procurado – Um Samaritano
Deitado na estrada ele estava
Ferido e dolorido:
Sacerdotes, levitas, por aquele caminho passavam
E viraram a cabeça de lado.
Não eram homens rígidos
Na negligência do serviço humano:
Sua necessidade era grande: mas então,
Veja, seu rosto, era preto.
(B.B. Warfield, Four Hymns and Some Religious Verses, Philadelphia: Westminster Press, 1910. (https://archive.org/details/FourHymnsAndSomeReligiousVersesWarfield/page/n5/mode/2up?q=Wanted) Também em: David B. Calhoun, Princeton Seminary: the majestic testimony – 1869-1929, Carlisle: The Banner of Truth Trust, 1996, v. 2, p. 326). Vejam-se também as indicações de artigos de Warfield feitas por Calhoun: David B. Calhoun, Princeton Seminary: the majestic testimony – 1869-1929, Carlisle: The Banner of Truth Trust, 1996, v. 2, p. 505.
Há um elucidativo artigo sobre o assunto da lavra do estudioso batista contemporâneo, Fred G. Zaspel, Invertendo o Evangelho: B. B. Warfield sobre Raça e Racismo. Disponível: https://voltemosaoevangelho.com/blog/2021/08/invertendo-o-evangelho-b-b-warfield-sobre-raca-e-racismo/ (Consultado em 20.11.2024). Calhoun trata rapidamente das questões envolvendo a permissão para a entrada de alunos Afro-Americanos em Harvard (mais restrito) e Princeton. (David B. Calhoun, Princeton Seminary: the majestic testimony – 1869-1929, Carlisle: The Banner of Truth Trust, 1996, v. 2, p. 326, 505-506).
[8] B.B. Warfield, The Idea of Systematic Theology: In: The Works of Benjamin B. Warfield, Grand Rapids, Michigan: Baker Book House, © 1932, Reprinted (2000), v. 9, [p. 49-87], p. 81.
[9]B.B. Warfield, A Vida Religiosa dos Estudantes de Teologia, São Paulo: Editora os Puritanos, 1999, p. 9-10.
[10]David B. Calhoun, Princeton Seminary: The Majestic Testimony – 1869-1929, Carlisle, Pennsylvania: The Banner of Truth Trust, 1996, v. 2, p. 327; Mark A. Noll, editor and compiler, The Princeton Theology: 1812-1921, Grand Rapids, Michigan: Baker Book House, 1983, p. 19.
[11] Veja-se: Mark A. Noll, B. B. Warfield: In: Walter A. Elwell, ed. Handbook of Evangelical Theologians, Grand Rapids: Baker, 1993, p. 26-39.
[12] É notório o entusiasmo de Warfield com a publicação em francês do primeiro volume do que seria a monumental obra de É. Doumergue (1844-1937) sobre Calvino (Jean Calvin, Les hommes et les choses de son temps, Tome Premier: La Jeunesse de Calvin. Lausanne: Georges Bridel et Cie, Éditeurs, 1899). A obra completa foi concluída em 1927, totalizando 7 volumes. (Veja-se a resenha de Warfield publicada em 1900: In: B.B. Warfield, The works of Benjamin B. Warfield, Grand Rapids, MI.: Baker Book House, 2000, v. 10, p. 68-76). Não me consta que a obra de Doumergue tenha sido traduzida para o inglês. Disponho de três volumes originais Ainda hoje é fácil conseguir os volumes impressos por demanda ou exemplares publicados por uma editora especializada em publicações (fac-simile) de livros antigos raros e esgotados. (www.forgottenbooks.com).
[13]Benjamin B. Warfield, A Inspiração e autoridade da Bíblia, São Paulo: Cultura Cristã, 2010. Veja uma boa discussão a respeito do assunto envolvendo a posição de Warfield em: John H. Gerstner, “A atitude da igreja perante a Bíblia: Calvino e os teólogos de Westminster”, In: Norman Geisler, org. A inerrância da Bíblia (São Paulo: Vida, 2003), p. 461-96 e, especialmente, Henry Krabbendam, “A Escritura: B.B. Warfield x G.C. Berkouwer” In: Norman Geisler, org. A inerrância da Bíblia, São Paulo: Vida, 2003, p. 497-539.
[14] Para um estudo aprofundado e bem documentado da erudição ortodoxa e piedade de três dos principais teólogos de Princeton: A. Alexander, Charles Hodge e B.B. Warfield, veja-se W. Andrew Hoffecker, Piety and the Princeton Theologicans – Archibald Alexander, Charles Hodge, Benjamin B. Warfield, Grand Rapids, MI.: Baker Book House, 1981.
[15]A primeira edição foi publicada pela Oxford University Press (1932). Disponho de uma reimpressão: B.B. Warfield, The works of Benjamin B. Warfield, Grand Rapids, MI.: Baker Book House, 2000, reimpr, 10v.
[16]Veja-se: Fred G. Zaspel, The theology of B. B. Warfield: a systematic summary, Wheaton: Crossway, 2010.
[17]Iain H. Murray, A vida de Martyn Lloyd-Jones 1899-1981: uma biografia (São Paulo: PES, 2014), p. 171-172.
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