Como experimentar a paz do Natal em sua vida hoje?

Transcrição do vídeo

O Natal chegou. Eu, pastor John, e toda a equipe do Desiring God e Voltemos ao Evangelho queremos desejar a você um feliz Natal! A incrível história de Natal, onde Deus invade este mundo é verdadeira e incrível. Deus se fazendo humano é uma história que ressoa da glória de Deus e ressoa de uma nova paz que é oferecida ao mundo todo. Mas tudo isso levanta uma questão: Como posso desfrutar da paz de Deus no Natal agora, pessoalmente, em meu próprio coração e em minha própria vida? No episódio de hoje, teremos um trecho de um sermão do Pastor John no Natal de 2011, onde ele nos explica como obter a paz do Natal em Lucas 2.14.

Quando digo paz, não me refiro simplesmente à ausência de conflito ou animosidade. Refiro-me à presença de tranquilidade alegre e tanta riqueza de comunicação interpessoal quanto você é capaz: uma riqueza e doçura por todos os lados – uma paz aberta, livre, doce, olho no olho, sem hora marcada. É isso que buscamos.

Chave para a Paz

Então, vamos dar uma olhada nisso. Deixe-me começar com a chave. Há mais de uma. A chave para cada um desses três relacionamentos de paz é manter juntos o que os anjos mantiveram juntos: a glória de Deus e a paz entre os homens (Lucas 2.14). Se você disser: “Não tenho nenhum interesse, amor, admiração ou valorização pela glória de Deus; eu só quero a paz”, então você não vai conseguir. Você não pode separar os dois. Os anjos não vão te permitir isso. Deus não vai permitir isso. O propósito de Deus é dar-lhe paz sendo a pessoa mais gloriosa em sua vida.

Cinco vezes no Novo Testamento Deus é chamado de “o Deus da paz” (Romanos 15.33; 16.20; Filipenses 4.9; 1 Tessalonicenses 5.23; Hebreus 13.20). Jesus disse: “Deixo-vos a paz; a minha paz vos dou” (João 14.27). E Paulo disse: “[Jesus] é a nossa paz” (Efésios 2.14). Portanto, se você disser: “Eu quero a paz, mas eu não quero o Deus glorioso. Eu quero a paz, mas não quero o soberano Jesus”, então você não terá paz. Ele será nossa paz sendo nosso Deus. “Glória a Deus nas alturas e paz na terra.” Os anjos têm razão. Os anjos mantêm as duas coisas juntas. Se queremos que a paz governe em nossas vidas, Deus deve governar em nossas vidas. Ele mesmo é a nossa paz.

Portanto, a chave para a paz é a glória a Deus e a paz aos homens mantidas juntas. Um coração inclinado a mostrar a glória de Deus conhecerá a paz de Deus. O que mantém essas duas coisas juntas? Um coração que está inclinado a glorificar a Deus, a falar muito de Deus, a exibir a beleza de Deus, a admirar a Deus, a valorizar a Deus, a estimar a Deus, a santificar o nome de Deus e a desfrutar de tranquilidade, paz, sinceridade, abertura, prontidão para perdoar e uma coração receptivo – sem afastar as pessoas, mas acolhendo-as, até mesmo inimigos há muito tempo extintos? O que mantém tudo isso unido? Fé. Crendo nas promessas de Deus compradas pelo sangue de Jesus.

E há um texto-chave, o qual é tão precioso na minha vida. Eu amo este texto – apenas um pequeno versículo simples de Romanos 15.13: “E o Deus da esperança vos encha de todo o gozo e paz no vosso crer…” Eu não acho que isso poderia ser mais claro. Como vou usufruir da alegria e paz que vêm do Deus da esperança? Como eu consigo? O que me conecta a esse Deus e sua paz? O crer, por meio do crer e através do crer nas promessas compradas pelo sangue de Jesus. Essa será outra chave ao olharmos para cada um desses relacionamentos.

Aberto e claro com Deus

A paz com Deus é fundamental para todas as outras pazes. Se você tentar fazer as pazes com sua mente e seu coração, mas ainda assim houver culpa e ansiedade vindo de novo e de novo sem essa paz, e se você tentar manter uma família unida e fazer as pazes funcionar, talvez você até consiga algumas breves medidas superficiais de paz, mas isso não durará – especialmente na eternidade. Toda paz interior e exterior é baseada nesta experiência vertical de: Eu tenho paz com Deus? Existe um relacionamento aberto e claro com Deus? Somos amigos?

O texto-chave, como você pode imaginar para onde eu iria, é Romanos 5.1. “Portanto, visto que fomos justificados pela fé [crendo], temos paz com Deus por meio de nosso Senhor Jesus Cristo.” Tendo sido justificado pela fé – crendo, confiando nele e em todas as suas promessas para mim – eu tenho paz.

Então, apenas uma palavra sobre justificação novamente: Justificação, ser justificado, significa que Deus declara você justo. Deus declara você certo, justo, puro, perfeito, aceitável. Ele faz. Ele declara isso. Como? Eu não sou justo. Não, isso é o Evangelho. Através da fé, fé em Jesus – o fundamento, o comprador, o provedor de sangue de todas as promessas. Creio em Jesus e, quando creio, estou unido a Jesus. E o que Jesus foi, ele o foi para mim. E Deus considera sua justiça como minha e seu castigo como meu. Portanto, apesar de todos os meus pecados, Deus é meu amigo.

Esta é a diferença que faz quando Cristo vem ao mundo, morre por nossos pecados, provê nossa perfeição. Nós cremos. Nós confiamos nele. Deus diz: “Justificado. Paz.”

Cristo em nosso lugar

Muitas pessoas que geralmente não vêm à igreja aparecem nesta época do ano. Eles não estão necessariamente interessados em Cristo e na Bíblia e na salvação e justificação, todas essas coisas. Eu só quero dizer algo muito claro depois de tentar dizer o que é essa paz com Deus através de Jesus. Não é por nossas ações. Não é por nossa tradição, seja batista ou católica ou luterana ou metodista ou presbiteriana. Não é pelo batismo. Não é por membresia da igreja. Não é por piedade. Não é por parentesco. É somente pela fé.

Este é o cerne do nosso Evangelho: Cristo morreu em nosso lugar. Cristo providenciou uma justiça estranha a nós, que não é nossa, e Cristo suportou nosso castigo, e ele oferece essa justiça a cada ser humano. E ela é recebida somente pela fé. E quando essa fé acontece, estamos unidos a ele e sua justiça é nossa, e temos paz com Deus. E não há nada mais doce do que isso para pensarmos enquanto deitamos nossas cabeças em nossos travesseiros antes de dormir.

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