Tentando pensar e viver como um Reformado: Reflexões de um estrangeiro residente – Parte 47

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D) A Palavra e a sua força centrípeta e centrífuga

Na nova dispensação, o Espírito continua atuando concedendo dons aos homens para ensinar e dirigir a Igreja na Palavra (1Co 12.11/Ef 4.4-6,11-14). A pregação é, entre outras coisas, uma arte. Por isso é que a homilética, disciplina que estuda a pregação, é “a ciência da qual a arte é a pregação e cujo produto é o sermão”, conforme resumiu o incansável Blackwood (1882-1966).[1]

Como servo do texto, o pregador deve entender a pregação como a arte[2] de expor com fidelidade o texto bíblico[3] aplicando-o às necessidades perenes do homem enfocando características próprias de nossa época.[4] “Verdade e atualidade juntas fazem o pregador completo”, resumiu em 1877 o bispo Phillips Brooks (1835-1893).[5]

Dentro da visão Reformada, a Palavra de Deus ocupa o lugar central do Culto, visto que é por meio dela que Deus nos fala.[6] Deus se dignou em revelar a si mesmo como Palavra e por intermédio da Palavra: “No princípio era o Verbo” (Jo 1.1). “No princípio, não era a música, nem o teatro. Deus identifica seu Filho, que é Deus, com a Palavra. Isso é tremendamente importante”, avalia Piper.[7]

“Um dos objetivos do sermão, sem dúvida, o mais elevado, deve ser a adoração de Deus e a exaltação do seu nome”, interpreta  Liefeld (1927-2023).[8]

O sermão como presente de Deus – proveio de sua Palavra – é oferecido com gratidão e humildade a Deus rogando a sua bênção sobre a exposição da Palavra, para que a Congregação seja edificada e vidas sejam transformadas.

O sermão é um ato de culto a Deus que começa em nosso escritório e se estende em nossa existência e na de nossos ouvintes por meio de uma vida transformada pelo Espírito de Deus.

Todo o culto deve convergir para a pregação fiel da Palavra. Nenhum sermão substitui a Palavra. Por isso, o conectivo “e” pode representar uma visão distorcida do culto e, consequentemente, da Palavra. Nós não cultuamos e ouvimos a Palavra. Nós não adoramos e ouvimos a exposição da Palavra. Antes, o culto se plenifica na Palavra de Deus. Tudo deve convergir e contribuir para a pregação: Deus falando ao seu povo. É dentro desta perspectiva, inclusive, que sustento há quatro décadas a organização do culto de forma temática, tendo como ponto unificador a Palavra, para onde tudo converge quer de forma centrípeta, quer de forma centrífuga.[9]

Mohler coloca a questão da pregação nestes termos:

O que pensamos ser a pregação senão o ato central da adoração cristã? Na realidade, tudo mais no culto deve ser feito de modo a nos preparar para ouvir a pregação da Palavra, porque é nesse momento que Deus, com quem falamos e a quem adoramos, irá falar a nós por intermédio de sua eterna e perfeita Palavra.[10]

A pregação, por partir da Palavra e discorrer sobre a Palavra, nos conduz à Palavra que nos fala de seu Autor. Este encontro nos conduz à adoração. A nossa adoração se aperfeiçoa e se torna cada vez mais relevante à medida que mais conhecemos a Deus.

Stott (1921-2011) adverte-nos quanto à relação entre pregação e adoração:

Nossa adoração é fraca porque nossos conhecimentos de Deus são fracos, e nossos conhecimentos de Deus são fracos porque a nossa pregação é fraca. Quando, porém, a Palavra de Deus é exposta na sua plenitude e a congregação começa a ter um vislumbre da glória do Deus vivo, todos se curvam em reverente temor solene e admiração jubilosa diante do seu trono. É a pregação que realiza isso – a proclamação da Palavra de Deus no poder do Espírito de Deus. É por isso que a pregação é incomparável e insubstituível.[11]

E) A Palavra, o culto e as nossas experiências

Uma das atividades de grande importância para o ministro é a elaboração da ordem do culto. Elaborar cada elemento do culto com oração, inteligência e submissão, é uma tarefa por vezes árdua, porém, bastante gratificante.

O ministro trabalhará com os recursos de que dispuser: a sua congregação conhece muitos hinos e/ou cânticos? Dispõe de gente talentosa para tocar instrumentos condizentes com o culto? Há bons grupos (corais, conjuntos, quartetos, etc.) que além de piedade, apresentam um cântico mais elaborado, com arte? Tudo isso envolve conscientização (a quem estamos prestando culto?), ensaios, compromisso, disposição de aperfeiçoamento e de enriquecimento de nossa hinologia. Quanto mais recursos tivermos, melhor condições teremos de cultuar a Deus com integridade e beleza.

Percebam então, que a sinceridade de nosso coração, o que é imprescindível, não deve se opor ao desejo de apresentar algo a Deus com o melhor que temos, visando glorificá-lo e que a sua Palavra seja melhor compreendida e eficaz na vida de todos nós que a ouvimos.

O culto organizado pelo Departamento infantil com uma linguagem mais adequada às crianças mas não com menos reverência, deve ser elaborado com igual ou maior cuidado; obviamente não se limitando a pedir às crianças que façam desenho ou pintem figuras. Caso o conselho da igreja opte pela permanência das crianças no templo durante o culto público, é necessário que elas permaneçam com seus pais e sob sua orientação e controle. Não seria adequado que crianças falando alto, chorando de modo incontrolável, andando pelo templo e coisas semelhantes desconcentrasse, distraísse e obstaculizasse a compreensão dos demais adoradores ou, dificultasse em demasia ao pregador a transmissão e comunicação da mensagem.

Aliás, na existência de algum dos distúrbios indicados, se o dirigente do culto ou pregador interrompesse a direção ou a pregação para chamar a atenção dos pais, ou pedir a ação dos diáconos, como seria isso visto pela congregação?: Intolerância? Reverência? Falta do bom senso? No caso dessa última opção, perguntaria: bom senso de quem? Como seria a condução do culto ou pregação a partir daquele momento?

Tocando em outro ponto de grande efervescência, devemos dizer que nem tudo que fazemos para a glória de Deus é adequado ao culto público. Acredito piamente que quando escrevo este texto estou glorificando a Deus no propósito de compreender e transmitir o sentido bíblico-reformado da arte. No entanto, isso não significa que posso levar meu computador para o período de culto público e ali começar a elaborar um texto e dizer que estou cultuando a Deus. A questão aqui não é entre o sagrado e o profano, mas entre o público e o privado.

A dicotomia entre “arte cristã” e a “arte pagã” tem contribuído para que os cristãos muitas vezes se distanciem das expressões artísticas, rotulando-as precipitadamente de pagãs, sem o devido critério.

Por outro lado − e isso é o mais grave −, com o nome de arte cristã tem-se pretendido criar um suposto isolacionismo cultural que, na realidade tem sido, em geral, de baixíssima qualidade e, o pior: supostamente para a glória de Deus.

Muitas vezes, em nome de uma “arte cristã” estamos patrocinando uma “reserva de mercado” onde a sensatez e o senso crítico não têm vez, visto que neste caso, o que conta é o sentimento, como se este, por si só estivesse acima de qualquer juízo de valor.

Horton alerta-nos quanto a isso:

Se vamos escrever literatura “cristã” e criar obras de arte e música distintamente “cristãs”, deverá ser feito de modo tão plenamente persuasivo intelectualmente e artisticamente que os que não são cristãos ficarão impressionados por sua integridade – mesmo que eles discordem.[12]

Sem nenhuma ingenuidade, devemos frisar que a literatura, a música e a arte em geral, com uma cosmovisão notadamente cristã, tenderão a enfrentar os preconceitos próprios de quem tem uma cosmovisão diferente. Como sabemos, a fé cristã como sistema de pensamento não está em moda, especialmente nos círculos supostamente artísticos − que precisam ser subvencionados com nossos impostos para sobreviverem − e nos meios intelectuais que pouco produzem para o bem da sociedade.

Não há imparcialidade nem de cá, nem de lá. E nisso, não há nenhum elogio. Contudo, o esforço por apresentar algo de alto nível, independentemente de sua aceitação entre os de cosmovisão diferente da nossa, deve arder em nosso coração, nortear o nosso pensamento e impulsionar as nossas mãos.

No campo musical, por exemplo, temos também uma limitação da amplitude da experiência cristã, dando a impressão de que temos apenas vitórias, conquistas e sucesso. Cantamos com muita frequência um amontoado de clichês repetitivos e fáceis de decorar, reproduzindo sempre as mesmas experiências que, mesmo podendo ser verdadeiras, são limitantes e por isso, alienantes.[13]

Os cânticos devem ser centrados em Deus,[14] sendo a expressão de uma experiência com Deus, “porque é certo que jamais agradarão a Deus os louvores que não procedam desta fonte de amor”, interpreta Calvino.[15]

É natural que com o tempo, os hinos/cânticos passem a fazer parte de nossa história de vida: eles, sem dúvida, retratam verdades bíblicas, contudo estas verdades, cridas por nós, assumem um significado subjetivo quando são vivenciadas, muitas vezes – ainda que não exclusivamente – em nossas crises, angústias e mesmo júbilo.

Desse modo, assim como há textos das Escrituras marcantes, que falam de modo especial à nossa experiência de vida, há hinos que realçam momentos de nossa comunhão com Deus e, também, por vezes, a dura realidade cotidiana.

Se vocês pararem por um instante para refletir sobre isso, certamente se lembrarão de hinos/cânticos que estiveram associados à sua conversão, a momentos alegres e dolorosos, a determinadas épocas de sua vida: infância, mocidade ou mesmo à atualidade. Obviamente, as nossas experiências não esgotam o sentido dos hinos, mas, sem dúvida, elas ressignificam a mensagem. De passagem, podemos entender também, que a letra que cantamos é fundamental na compreensão, fixação e expressão do nosso louvor.

Lloyd-Jones, fazendo eco a Agostinho e a Calvino, acentua:

Sempre nos compete lembrar-nos de que não devemos concentrar-nos só em cantar a melodia. No momento em que fazemos isso, já nos afastamos da instrução do apóstolo (Ef 5.19). As palavras vêm em primeiro lugar – elas são mais importantes que a melodia. Naturalmente, as palavras e a melodia devem vir juntas, consorciadas e fundidas para darem expressão ao nosso louvor. Mas não há nada que seja tão fatal como entoar a melodia somente, sem dar atenção às palavras.[16]

O meditar nos feitos de Deus é um imperativo ao louvor.

O salmista louva a Deus considerando o seu livramento:  “Bendito seja o Senhor, porque me ouviu as vozes súplices! O Senhor é a minha força e o meu escudo; nele o meu coração confia, nele fui socorrido; por isso, o meu coração exulta, e com o meu cântico o louvarei” (Sl 28.6-7).

Calvino em lugares diferentes reflete sobre o nosso louvor nos estimulando a considerar os feitos de Deus:

Quando Deus esparge alegria em nossos corações, o resultado deve ser que nossos lábios se abram para entoar seus louvores.[17]

Visto que o salmista mais adiante (Sl 33) trata das obras portentosas de Deus, e particularmente da preservação da Igreja, não causa surpresa que ele exorte os justos a cantarem um cântico novo, isto é, um cântico raro e selecionado. Quanto mais atenta e diligentemente os crentes consideram as obras de Deus, mas eles se aplicarão aos seus louvores.[18]

 

Rev. Hermisten Maia Pereira da Costa

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[1]A. W. Blackwood, The Fine Art of Preaching, New York: The Macmillan Company, 1946, p. 25. Aqui não pretendo comparar a arte à pregação, como nos adverte Rookmaaker: “A arte não deve ser comparada à pregação. Mesmo a melhor obra de arte ainda seria uma pregação ruim” (H.R. Rookmaaker, A Arte não precisa de justificativa, Viçosa, MG.: Editora Ultimato, 2010, p. 38).

[2] Aliás, Calvino, respondendo à uma possível pergunta referente à possibilidade de Paulo estar condenando a sabedoria de palavras como algo que se acha em oposição a Cristo (1Co 1.17), diz: “…. Paulo não seria tão irracional que condenasse como algo fora de propósito aquelas artes, as quais, sem a menor dúvida, são esplêndidos dons de Deus, dons estes que poderíamos chamar de instrumentos para auxiliarem os homens no desempenho de suas atividades nobres. Portanto, não há nada de irreligioso nessas artes, pois são detentoras de ciência saudável, e estão subordinados a princípios verdadeiros; e visto que são úteis e adequáveis às atividades gerais da sociedade humana, é indubitável que sua origem está no Espírito. Além do mais, a utilidade que é derivada e experienciada delas não deve ser atribuída a ninguém, senão a Deus. Portanto, o que Paulo diz aqui não deve ser considerado como um desdouro das artes, como se estas estivessem agindo contra a religião” (João Calvino, Exposição de 1 Coríntios, São Paulo: Paracletos, 1996, (1Co 1.17), p. 53-54).

Dargan (1852-1930) comentando sobre o trabalho de Calvino como exegeta e expositor das Escrituras, atesta a sua arte: “Na pregação de Calvino o método expositivo dos pregadores da Reforma encontrou ênfase. Seus comentários eram frutos de sua pregação e aula, e seus sermões eram comentários ampliados e aplicados. (…) (O seu estilo) mostra-nos como o comentarista obteve o melhor do pregador. Contudo os seus sermões não eram meros comentários. Ali temos uma agilidade de percepção, uma firmeza no posicionamento, um poder de expressão que aliados fazem o pensamento da Escritura marcar e produzir sua impressão sem o auxílio da arte do orador” (Edwin C. Dargan, A History of Preaching, Grand Rapids, Mi.: Baker Book House, 1954, v. 1, p. 449). Para um estudo sobre a pregação de Calvino: método, estilo e mensagem, bem como sua influência sobre os pregadores de fala inglesa, ver: T.H.L. Parker, The Oracles of God: An Introduction to the Preaching of John Calvin, Cambridge, England: James Clarke & Co. 1947, (2002) Reprinted, 175p.

[3]“Qual é, então, a primeira condição da relevância da palavra pregada? É que esta pregação seja extraída da sempre relevante revelação da Sagrada Escritura. (…) Os pregadores não podem avançar nada que tenham formulado por conta própria sem o auxílio das escrituras. Eles não estão estabelecidos em seu encargo de forjar ou construir o que pode parecer bom para eles, ou para esbanjar sobre as pessoas suas opiniões pessoais. Não é o pregador ou o ministro que faz o evangelho, mas por sua pregação ele apresenta e dá o evangelho porque ele fala pelo evangelho. A palavra de Deus liga tanto aquele que fala quanto aquele que ouve. Nossa palavra deve ser a verdade. Somente Cristo é a verdade, e ele exige que estejamos sob seu controle e autoridade completos. Deus é Mestre e Soberano de toda palavra pregada em seu nome. A Escritura é a fonte de toda a sabedoria. A palavra pregada deve ser extraída das escrituras e pregada de acordo com as Escrituras. Não precisamos de nada além daquilo que Deus e Cristo tiveram o prazer de revelar na Bíblia. Que realmente precisamos! O arsenal do pregador é a palavra inspirada” (Pierre Ch. Marcel, The Relevance of Preaching, Grand Rapids, MI.: Baker Book House, 1963, p. 58) “Toda pregação genuína é pregação expositiva” (John Stott, Eu Creio na Pregação, São Paulo: Editora Vida, 2003, p. 133). Do mesmo modo: “Um sermão sempre deve ser expositivo” (David M. Lloyd-Jones, Pregação & Pregadores, São Paulo: Fiel, 1984, p. 52). “A pregação expositiva pode ser definida como uma atividade espiritual por meio da qual o próprio Deus Todo-Poderoso comunica sua Palavra aos corações de homens e mulheres de modo que eles possam entender sua vontade e obedecê-la. Assim, a oração é um elemento essencial na preparação do coração para ouvir o que Deus deseja comunicar através de seu mensageiro comissionado” (John F. MacArthur Jr., ed. Pregação: Como pregar biblicamente, Eusébio, CE.: Peregrino, 2018, p. 394). “Se somos servos da Palavra, nossa pregação deve ser verdadeiramente expositiva” (R. Albert Mohler, Jr., A Primazia da Pregação: In: R. Albert Mohler, Jr., et. al. Apascenta o meu rebanho: um apaixonado apelo em favor da pregação, São Paulo: Cultura Cristã, 2009, p. 31). “Eu defino pregação expositiva como aquele estilo de pregação cristã que tem como propósito central a apresentação e a aplicação do texto da Bíblia. Todos os demais pontos e interesses estão subordinados à tarefa central de apresentar o texto bíblico. Sendo a Palavra de Deus, o texto da Escritura tem o direito de estabelecer tanto o conteúdo quanto a estrutura do sermão” (R. Albert Mohler Jr., Pregar com a cultura em mente: In: Mark Dever, ed. A Pregação da Cruz, São Paulo: Cultura Cristã, 2010, p. 64). “Há uma regra prescrita para todos os servos de Deus: não tragam suas próprias invenções, mas simplesmente entreguem, como que de mão a mão, o que receberam de Deus” (John Calvin, Commentaries on the Book of the Prophet Jeremiah and Lamentations, Grand Rapids, MI.: Baker, 1996, (Calvin’s Commentaries, 9/1), (Jr 1.9-10), p. 43).

[4] “A pregação de hoje deve ser feita em uma linguagem de comunicação social; caso contrário, haverá um obstáculo ao entendimento” (Francis A. Schaeffer, A Arte e a Bíblia, Viçosa, MG.: Editora Ultimato, 2010, p. 63).

[5] Phillips Brooks, Lectures on Preaching, 2. ed. Grand Rapids, MI.: Baker Book House, 1978, p. 220. Veja-se também: Walter L. Liefeld, Exposição do Novo Testamento: do texto ao sermão, São Paulo: Vida Nova, 1985, p. 22.

[6]Vejam-se: Segunda Confissão Helvética, XXIII, § 5.220; Confissão de Westminster, 21.5; João Calvino, As Institutas, IV.1.5.

[7]John Piper, O Lugar da Pregação na Adoração: In: Fé para Hoje, São José dos Campos, SP.: Fiel, nº 11, 2001, p. 20.

[8]Walter L. Liefeld, Exposição do Novo Testamento: do texto ao sermão, São Paulo: Vida Nova, 1985, p. 22.

[9] Hermisten M.P. Costa, Teologia do Culto, São Paulo: Casa Editora Presbiteriana, 1987, p. 35-36. Para minha agradável surpresa pude ler em Stott: “Depois de o texto ter revelado seu segredo, e depois de ter ficado claro o tema principal do sermão, o culto todo deve ser planejado em seu redor” (John Stott, Eu Creio na Pregação, São Paulo: Editora Vida, 2003, p. 243).

[10]R. Albert Mohler, Jr., A Primazia da Pregação: In: R. Albert Mohler, Jr., et. al. Apascenta o meu rebanho: um apaixonado apelo em favor da pregação, São Paulo: Cultura Cristã, 2009, p. 25.

[11] John Stott, Eu Creio na Pregação, São Paulo: Editora Vida, 2003, p. 89.

[12]Michael S. Horton, O Cristão e a Cultura, São Paulo: Editora Cultura Cristã, 1998, p. 89.

[13] Ver: Michael S. Horton, O Cristão e a Cultura, p. 108.

[14] “Numa cultura de programas de entrevistas de televisão, é muito mais fácil falar de nós mesmos, e assim os ‘cânticos de louvor’ refletem esse foco autobiográfico (centrado no homem) sobre mim e as minhas experiências, minha decisão, minha obediência, minha felicidade, e assim por diante” (Michael S. Horton, O Cristão e a Cultura, São Paulo: Editora Cultura Cristã, 1998, p. 74).

[15] João Calvino, As Institutas, III.20.20.

[16]D. M. Lloyd-Jones, Cantando ao Senhor, São Paulo: Publicações Evangélicas Selecionadas, 2003, p. 42. “O canto cristão não deve ser uma repetição enfadonha” (D. M. Lloyd-Jones, Cantando ao Senhor, p. 41). Veja-se também: David Martyn Lloyd-Jones, Uma Nação sob a Ira de Deus: estudos em Isaías 5, 2. ed. Rio de Janeiro: Textus, 2004, p. 66-67.

[17]João Calvino, O Livro dos Salmos, v. 1, (Sl 28.7), p. 608.

[18]João Calvino, O Livro dos Salmos, v. 2, (Sl 33.3), p. 58.

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